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16/04/2007
-
19h13
da Folha Online
O presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, defendeu em entrevista para o site do PT o fim da reeleição e a ampliação do mandato presidencial para cinco anos. Hoje, o mandado do presidente é de quatro anos e há a possibilidade dele se reeleger.
"Acho que a reeleição não é necessariamente um mal. Acredito que um dos problemas da reeleição é que o mandatário se sente moralmente obrigado a disputar a eleição seguinte, sob pena de ser considerado previamente derrotado. [...] Eu defenderia, como fórmula mais adequada para um país como o Brasil, um mandato um pouco maior --um ano a mais--, sem reeleição para todos os níveis administrativos: prefeitos, governadores e presidente", disse ele em entrevista para o site do PT.
Na entrevista, ele propõe ainda a unificação do calendário eleitoral. "Com eleições unificadas no mesmo ano, de modo que teremos um ano eleitoral e quatro anos sem eleição, para que seja possível dar um curso mais efetivo à administração do Estado brasileiro."
Berzoini admite entretanto que será difícil aprovar o fim da reeleição e ampliação do mandato presidencial. "Acho que não é fácil porque nós teremos sempre situações no Parlamento em que os aliados de deputados e senadores estão em situação diferente."
Reportagem da Folha da sexta-feira passada informa que o o presidente Luiz Inácio Lula da Silva condicionou seu empenho público articulação entre tucanos e petistas para acabar com a reeleição a um acordo entre os governadores José Serra e Aécio Neves.
Lula avalia que deve ser da oposição a articulação para aprovar uma emenda constitucional que coloque fim à possibilidade de reeleição de presidente, governadores e prefeitos.
Hoje, a Folha (só para assinantes) informa que Serra já disse que não vai liderar a articulação, sob argumento de que tem de se dedicar ao governo paulista.
O líder do PSDB na Câmara, Antonio Carlos Pannunzzio (SP), defendeu o fim da reeleição, mas disse que o partido ainda não tem uma posição oficial sobre o tema. "Eu, particularmente, sou da opinião que o instituto da reeleição foge um pouco às nossas tradições e não é o melhor para o Brasil. Mas essa é a minha opinião pessoal. Não há ainda uma posição da bancada e não há uma posição do partido."
O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), defendeu hoje a fixação do mandato presidencial em cinco anos. "Eu acho que um mandato de cinco anos seria apropriado, e essa é uma posição muito pessoal minha, não houve um debate consistente no partido para que nós pudéssemos dizer, já hoje, que essa é uma posição partidária", disse ele hoje após encontro com deputados federais do PSDB, em Minas.
Sobre o fim da possibilidade de reeleição, Aécio disse que o PSDB ainda não discutiu o assunto. "Olha, isso nunca foi uma estratégia do PSDB ou uma, vamos chamar assim, prioridade programática para o partido."
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Berzoini defende fim da reeleição e ampliação do mandato
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O presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, defendeu em entrevista para o site do PT o fim da reeleição e a ampliação do mandato presidencial para cinco anos. Hoje, o mandado do presidente é de quatro anos e há a possibilidade dele se reeleger.
"Acho que a reeleição não é necessariamente um mal. Acredito que um dos problemas da reeleição é que o mandatário se sente moralmente obrigado a disputar a eleição seguinte, sob pena de ser considerado previamente derrotado. [...] Eu defenderia, como fórmula mais adequada para um país como o Brasil, um mandato um pouco maior --um ano a mais--, sem reeleição para todos os níveis administrativos: prefeitos, governadores e presidente", disse ele em entrevista para o site do PT.
Na entrevista, ele propõe ainda a unificação do calendário eleitoral. "Com eleições unificadas no mesmo ano, de modo que teremos um ano eleitoral e quatro anos sem eleição, para que seja possível dar um curso mais efetivo à administração do Estado brasileiro."
Berzoini admite entretanto que será difícil aprovar o fim da reeleição e ampliação do mandato presidencial. "Acho que não é fácil porque nós teremos sempre situações no Parlamento em que os aliados de deputados e senadores estão em situação diferente."
Reportagem da Folha da sexta-feira passada informa que o o presidente Luiz Inácio Lula da Silva condicionou seu empenho público articulação entre tucanos e petistas para acabar com a reeleição a um acordo entre os governadores José Serra e Aécio Neves.
Lula avalia que deve ser da oposição a articulação para aprovar uma emenda constitucional que coloque fim à possibilidade de reeleição de presidente, governadores e prefeitos.
Hoje, a Folha (só para assinantes) informa que Serra já disse que não vai liderar a articulação, sob argumento de que tem de se dedicar ao governo paulista.
O líder do PSDB na Câmara, Antonio Carlos Pannunzzio (SP), defendeu o fim da reeleição, mas disse que o partido ainda não tem uma posição oficial sobre o tema. "Eu, particularmente, sou da opinião que o instituto da reeleição foge um pouco às nossas tradições e não é o melhor para o Brasil. Mas essa é a minha opinião pessoal. Não há ainda uma posição da bancada e não há uma posição do partido."
O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), defendeu hoje a fixação do mandato presidencial em cinco anos. "Eu acho que um mandato de cinco anos seria apropriado, e essa é uma posição muito pessoal minha, não houve um debate consistente no partido para que nós pudéssemos dizer, já hoje, que essa é uma posição partidária", disse ele hoje após encontro com deputados federais do PSDB, em Minas.
Sobre o fim da possibilidade de reeleição, Aécio disse que o PSDB ainda não discutiu o assunto. "Olha, isso nunca foi uma estratégia do PSDB ou uma, vamos chamar assim, prioridade programática para o partido."
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