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20/04/2007
-
18h39
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O ministro Paulo Medina, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), pediu afastamento do tribunal por 28 dias alegando problemas de saúde. O afastamento é remunerado, ou seja, ele não terá desconto dos dias parados em seus vencimentos.
Segundo o STJ, Paulo Medina soferia de fortes dores nas pernas --motivo que já o fez tirar três licenças no ano passado.
O inquérito da Operação Furacão levantou suspeita sobre uma decisão de Medina que teria beneficiado donos de casas de bingo. O irmão dele, Virgílio Medina, atuaria em defesa dos interesses de casas de bingo. Há a suspeita de que a decisão possa ter sido vendida por R$ 1 milhão.
A Folha Online apurou que a PF cogitou pedir a prisão do ministro juntamente com os outros 25 suspeitos, mas descartou a hipótese porque haveria resistências do Judiciário.
Virgílio Medina, irmão do ministro, está entre os presos pela operação. Ele é apontado no inquérito da PF como lobista da máfia dos caça níqueis nos tribunais.
Virgílio foi um dos advogados da ação que motivou a liminar concedida pelo seu irmão liberando 900 máquinas caça níqueis apreendidas no Rio de Janeiro. A liminar teria sido "vendida" para a quadrilha pelo ministro.
Ontem, o STJ pediu informações ao STF (Supremo Tribunal Federal) informações sobre o caso para se manifestar a respeito do ministro. Medina também se reuniu ontem com outros ministros para explicar as denúncias. Na ocasião, disse por meio do advogado que não iria se afastar.
As investigações também descobriram que Virgílio emprestou para o irmão R$ 440 mil. O advogado do ministro disse que o dinheiro foi para a compra de um apartamento e que consta da declaração do IR do ministro.
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Paulo Medina alega problemas de saúde e se afasta do STJ por 28 dias
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da Folha Online, em Brasília
O ministro Paulo Medina, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), pediu afastamento do tribunal por 28 dias alegando problemas de saúde. O afastamento é remunerado, ou seja, ele não terá desconto dos dias parados em seus vencimentos.
Segundo o STJ, Paulo Medina soferia de fortes dores nas pernas --motivo que já o fez tirar três licenças no ano passado.
O inquérito da Operação Furacão levantou suspeita sobre uma decisão de Medina que teria beneficiado donos de casas de bingo. O irmão dele, Virgílio Medina, atuaria em defesa dos interesses de casas de bingo. Há a suspeita de que a decisão possa ter sido vendida por R$ 1 milhão.
A Folha Online apurou que a PF cogitou pedir a prisão do ministro juntamente com os outros 25 suspeitos, mas descartou a hipótese porque haveria resistências do Judiciário.
Virgílio Medina, irmão do ministro, está entre os presos pela operação. Ele é apontado no inquérito da PF como lobista da máfia dos caça níqueis nos tribunais.
Virgílio foi um dos advogados da ação que motivou a liminar concedida pelo seu irmão liberando 900 máquinas caça níqueis apreendidas no Rio de Janeiro. A liminar teria sido "vendida" para a quadrilha pelo ministro.
Ontem, o STJ pediu informações ao STF (Supremo Tribunal Federal) informações sobre o caso para se manifestar a respeito do ministro. Medina também se reuniu ontem com outros ministros para explicar as denúncias. Na ocasião, disse por meio do advogado que não iria se afastar.
As investigações também descobriram que Virgílio emprestou para o irmão R$ 440 mil. O advogado do ministro disse que o dinheiro foi para a compra de um apartamento e que consta da declaração do IR do ministro.
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