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22/04/2007
-
16h49
da Folha Online
O advogado Leonardo Marinho entregou neste domingo no STJ (Superior Tribunal de Justiça) um pedido de liberdade provisória em favor do desembargador do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 15ª Região Ernesto da Luz Pinto Dória, acusado de porte ilegal de armas.
Dória deveria ter deixado a carceragem da PF (Polícia Federal) de Brasília no sábado (21), quando ele, juntamente com outros dois desembargadores e um procurador-regional da República --todos presos no último dia 13, na operação Hurricane (Furacão, em inglês)-- obtiveram no STF (Supremo Tribunal Federal) o direito de deixar a prisão.
O problema é que as buscas realizadas pela PF descobriram armas ilegais na casa do desembargador, e isso gerou um segundo mandado de prisão --agora por porte ilegal de arma. Não há previsão para a avaliação do novo pedido de liberdade de Dória.
Já os desembargadores José Eduardo Carreira Alvim, ex-vice-presidente do TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª Região, e José Ricardo de Siqueira Regueira, também do TRF da 2ª Região, e o procurador-regional da República do Rio João Sérgio Leal Pereira, foram efetivamente soltos, no sábado.
No total, 25 pessoas foram presas na operação Hurricane suspeitas de integrar um esquema de exploração de jogos ilegais --bingos e máquinas caça-níqueis. Excetuando os magistrados e o procurador que foram soltos, os outros 21 acusados tiveram prisão preventiva decretada pelo STF, na mesma decisão.
Naquela mesma sentença, o STF ainda recusou o pedido de prisão feito contra o ministro do STJ Paulo Medina, suspeito de ter proferido uma sentença para favorecer donos de casas de bingo, segundo a PF. Há suspeita de que a decisão tenha sido vendida por R$ 1 milhão.
Na sexta-feira (20), após o surgimento da denúncia, Medina pediu afastamento do STJ por 28 dias alegando problemas de saúde.
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O advogado Leonardo Marinho entregou neste domingo no STJ (Superior Tribunal de Justiça) um pedido de liberdade provisória em favor do desembargador do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 15ª Região Ernesto da Luz Pinto Dória, acusado de porte ilegal de armas.
Dória deveria ter deixado a carceragem da PF (Polícia Federal) de Brasília no sábado (21), quando ele, juntamente com outros dois desembargadores e um procurador-regional da República --todos presos no último dia 13, na operação Hurricane (Furacão, em inglês)-- obtiveram no STF (Supremo Tribunal Federal) o direito de deixar a prisão.
O problema é que as buscas realizadas pela PF descobriram armas ilegais na casa do desembargador, e isso gerou um segundo mandado de prisão --agora por porte ilegal de arma. Não há previsão para a avaliação do novo pedido de liberdade de Dória.
Já os desembargadores José Eduardo Carreira Alvim, ex-vice-presidente do TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª Região, e José Ricardo de Siqueira Regueira, também do TRF da 2ª Região, e o procurador-regional da República do Rio João Sérgio Leal Pereira, foram efetivamente soltos, no sábado.
No total, 25 pessoas foram presas na operação Hurricane suspeitas de integrar um esquema de exploração de jogos ilegais --bingos e máquinas caça-níqueis. Excetuando os magistrados e o procurador que foram soltos, os outros 21 acusados tiveram prisão preventiva decretada pelo STF, na mesma decisão.
Naquela mesma sentença, o STF ainda recusou o pedido de prisão feito contra o ministro do STJ Paulo Medina, suspeito de ter proferido uma sentença para favorecer donos de casas de bingo, segundo a PF. Há suspeita de que a decisão tenha sido vendida por R$ 1 milhão.
Na sexta-feira (20), após o surgimento da denúncia, Medina pediu afastamento do STJ por 28 dias alegando problemas de saúde.
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