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24/04/2007 - 01h38

TVs pública e digital dominam entrevista de Franklin Martins no "Roda Viva"

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da Folha Online

O programa "Roda Viva" (TV Cultura), apresentado por Paulo Markun, entrevistou na noite desta segunda-feira (23) Franklin Martins, ministro da Comunicação Social.

A criação de uma rede nacional de TV pública foi o primeiro assunto abordado na entrevista. Segundo o ministro, o projeto "certamente não é uma TV estatal, não é uma TV que vai ficar fazendo comunicação do governo, jornalismo chapa branca. É uma TV pública, no sentido de que ela não vai se guiar pela lógica comercial".

Quanto à criação da televisão digital no Brasil, Franklin Martins afirmou que "o decreto que previu a criação da TV digital prevê a possibilidade de quatro canais de TV pública, um de governo, um de cidadania, um outro de cultura e um último de educação". Quando questionado sobre a diferença entre o modelo de TV pública desejado pelo governo e o modelo da própria TV Cultura, Martins afirmou que "são modelos semelhantes, só que a TV Cultura é uma TV do Estado de São Paulo e dificilmente conseguirá exercer o papel nacional de agrupar o conjunto das televisões".

O tema levou também a indagações quanto à participação de grandes empresas anunciantes como Petrobrás, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil no projeto. Segundo o ministro, o governo ainda não chegou ao modelo de financiamento. "A TV pública vai precisar ter um financiamento que garanta que ela vá funcionar independentemente da pressão do governo, porque não é apenas no modelo de gestão que ela garante sua independência".

O conteúdo da TV pública, as TVs comerciais, a relação do governo com a imprensa, o fim da reeleição e a decisão do então jornalista Franklin Martins de aceitar o cargo de ministro da Comunicação Social foram outros assuntos abordados no "Roda Viva". Quando perguntado se era "um socialista" e sobre a posição ideológica de Lula, Martins afirmou: "Sou um homem de esquerda. (...) O Presidente lidera um governo de centro-esquerda, e acho que é um homem de esquerda".

Ao final do programa, o ministro apenas "lamentou" não ter tido tempo de falar de seu "trabalho com música na política". "Me convida para outro Roda Viva", pediu, prontamente atendido por Paulo Markun.

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