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25/04/2007
-
14h40
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara pode ouvir a empresária Sílvia Pfeiffer, sócia da Aeromídia, empresa especializada em veiculação de publicidade em aeroportos. Ela denunciou à Polícia Federal um esquema de corrupção na Infraero envolvendo diretores da instituição.
O deputado Augusto Carvalho (PPS-DF) ingressou hoje na comissão com requerimento para que a empresária seja convidada a depor. O pedido precisa ser aprovado pelo colegiado. A decisão deve ser tomada na semana que vem.
O objetivo, segundo o deputado, é adiantar o trabalho da CPI do Apagão Aéreo. O STF (Supremo Tribunal Federal) deve decidir nesta quarta-feira se a Câmara será obrigada a instalar a CPI. Se for favorável, a previsão é que a CPI só seja instalada num prazo de 15 dias, até que os nomes sejam indicados.
Denúncia
Em entrevista à revista "Isto É" deste fim de semana, a empresária revelou que pagou mesada a diretores da Infraero no Paraná para conseguir contratos no Aeroporto Affonso Pena, em Curitiba. Ela também teria documentos que comprovariam ilegalidades em contratos que fez de publicidade no aeroporto de Brasília que foram dispensados de licitação. E sustenta que o esquema se repete no país inteiro.
No Paraná, o dinheiro arrecadado com o esquema seria destinado a ajudar a campanha de Cássio Tanigushi à Prefeitura de Curitiba. Segundo a revista, ela entregou à PF comprovante de arrecadação de R$ 20 milhões, por meio da Aeromídia, para o caixa dois da campanha. Tanigushi nega as acusações.
Conforme a revista, a empresária tem uma vasta documentação, que inclui contratos, cópias de recibos, depósitos bancários e arquivos de computador para comprovar suas denúncias.
"Os assuntos são tão graves que acho que é papel nosso, enquanto não tem a CPI, fiscalizar", afirmou o deputado Augusto Carvalho, que espera ter o seu requerimento aprovado já na próxima semana.
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Câmara pode ouvir empresária que denunciou mensalinho na Infraero
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da Folha Online, em Brasília
A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara pode ouvir a empresária Sílvia Pfeiffer, sócia da Aeromídia, empresa especializada em veiculação de publicidade em aeroportos. Ela denunciou à Polícia Federal um esquema de corrupção na Infraero envolvendo diretores da instituição.
O deputado Augusto Carvalho (PPS-DF) ingressou hoje na comissão com requerimento para que a empresária seja convidada a depor. O pedido precisa ser aprovado pelo colegiado. A decisão deve ser tomada na semana que vem.
O objetivo, segundo o deputado, é adiantar o trabalho da CPI do Apagão Aéreo. O STF (Supremo Tribunal Federal) deve decidir nesta quarta-feira se a Câmara será obrigada a instalar a CPI. Se for favorável, a previsão é que a CPI só seja instalada num prazo de 15 dias, até que os nomes sejam indicados.
Denúncia
Em entrevista à revista "Isto É" deste fim de semana, a empresária revelou que pagou mesada a diretores da Infraero no Paraná para conseguir contratos no Aeroporto Affonso Pena, em Curitiba. Ela também teria documentos que comprovariam ilegalidades em contratos que fez de publicidade no aeroporto de Brasília que foram dispensados de licitação. E sustenta que o esquema se repete no país inteiro.
No Paraná, o dinheiro arrecadado com o esquema seria destinado a ajudar a campanha de Cássio Tanigushi à Prefeitura de Curitiba. Segundo a revista, ela entregou à PF comprovante de arrecadação de R$ 20 milhões, por meio da Aeromídia, para o caixa dois da campanha. Tanigushi nega as acusações.
Conforme a revista, a empresária tem uma vasta documentação, que inclui contratos, cópias de recibos, depósitos bancários e arquivos de computador para comprovar suas denúncias.
"Os assuntos são tão graves que acho que é papel nosso, enquanto não tem a CPI, fiscalizar", afirmou o deputado Augusto Carvalho, que espera ter o seu requerimento aprovado já na próxima semana.
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