Publicidade
Publicidade
07/05/2007
-
19h10
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A Mesa Diretora da Câmara deve decidir nesta quarta-feira a distribuição dos cargos de confiança a que os partidos têm direito a preencher nas lideranças. O primeiro-secretário da Casa, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), disse que "há um sentimento majoritário" de que será mantida a regra pela qual o número de cargos deverá corresponder ao tamanho dos partidos no dia da eleição. O PR defende mudanças nessa sistemática.
Os republicanos entendem que para eles a regra não vale porque o partido foi criado após as eleições. O antigo PL elegeu 23 deputados e hoje, como PR, conta com uma bancada de 42. O partido tem direito a preencher 53 vagas. Se a distribuição levasse em conta o dia 13 de maio, como que o PR, o partido teria direito a 83 cargos.
Segundo a Folha Online apurou, o presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), não estaria disposto a assumir o desgaste de alterar a data para beneficiar o PR. Serraglio disse que a tendência é que se faça uma redistribuição dos cargos para evitar disparates, mas não para atender ao PR.
"Partidos como o PSOL têm direito de ter assessores, por isso temos que pensar nesses índices. Tem partidos com quatro assessores por deputado e isso é um exagero. Mas está ficando claro que não vai ser modificada a regra da eleição", afirmou Serraglio.
A Folha Online apurou que uma das alternativas em estudo é ampliar as faixas que correspondem ao número de cargos que cada partido pode ter. Dessa forma, a direção da Casa pretende atender ao PSOL que ganhou na Justiça o direito de ter estrutura de liderança apesar de ter apenas três deputados. O PR, neste caso, não seria atendido.
No dia 30 de março, Chinaglia mandou suspender as contratações pressionado por partidos aliados que perderão cargos com a reestruturação promovida pelo ex-presidente Aldo Rebelo (PC do B-SP). Um dos principais prejudicados com a decisão de Chinaglia, o PPS vem cobrando uma solução para o impasse. O partido saltou de 15 para 22 deputados nesta legislatura. Com isso, teria direito a acrescer aos seus quadros 18 funcionários.
A assessoria técnica da Câmara já fez três simulações sobre a distribuição dos cargos, mas todas foram rejeitadas pelos membros da Mesa Diretora. Segundo uma fonte, a disposição de Chinaglia é atender apenas ao PSOL que ganhou na Justiça o direito aos cargos e não levar o assunto para o plenário para evitar novos ataques a imagem da instituição.
Leia mais
Mesa da Câmara deve discutir aumento da verba de gabinete para R$ 65 mil
Chinaglia vai submeter ao plenário decisão sobre cargos nas lideranças
Chinaglia suspende contratação de funcionários comissionados
Lula diz que viajaria com picanha no pescoço para promover carne nacional
Chinaglia diz que Marta é o nome mais forte para disputar a Prefeitura de SP
Especial
Leia mais sobre o presidente Lula
Leia cobertura completa sobre o segundo mandato do governo Lula
Mesa da Câmara volta a discutir distribuição de cargos de confiança
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
A Mesa Diretora da Câmara deve decidir nesta quarta-feira a distribuição dos cargos de confiança a que os partidos têm direito a preencher nas lideranças. O primeiro-secretário da Casa, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), disse que "há um sentimento majoritário" de que será mantida a regra pela qual o número de cargos deverá corresponder ao tamanho dos partidos no dia da eleição. O PR defende mudanças nessa sistemática.
Os republicanos entendem que para eles a regra não vale porque o partido foi criado após as eleições. O antigo PL elegeu 23 deputados e hoje, como PR, conta com uma bancada de 42. O partido tem direito a preencher 53 vagas. Se a distribuição levasse em conta o dia 13 de maio, como que o PR, o partido teria direito a 83 cargos.
Segundo a Folha Online apurou, o presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), não estaria disposto a assumir o desgaste de alterar a data para beneficiar o PR. Serraglio disse que a tendência é que se faça uma redistribuição dos cargos para evitar disparates, mas não para atender ao PR.
"Partidos como o PSOL têm direito de ter assessores, por isso temos que pensar nesses índices. Tem partidos com quatro assessores por deputado e isso é um exagero. Mas está ficando claro que não vai ser modificada a regra da eleição", afirmou Serraglio.
A Folha Online apurou que uma das alternativas em estudo é ampliar as faixas que correspondem ao número de cargos que cada partido pode ter. Dessa forma, a direção da Casa pretende atender ao PSOL que ganhou na Justiça o direito de ter estrutura de liderança apesar de ter apenas três deputados. O PR, neste caso, não seria atendido.
No dia 30 de março, Chinaglia mandou suspender as contratações pressionado por partidos aliados que perderão cargos com a reestruturação promovida pelo ex-presidente Aldo Rebelo (PC do B-SP). Um dos principais prejudicados com a decisão de Chinaglia, o PPS vem cobrando uma solução para o impasse. O partido saltou de 15 para 22 deputados nesta legislatura. Com isso, teria direito a acrescer aos seus quadros 18 funcionários.
A assessoria técnica da Câmara já fez três simulações sobre a distribuição dos cargos, mas todas foram rejeitadas pelos membros da Mesa Diretora. Segundo uma fonte, a disposição de Chinaglia é atender apenas ao PSOL que ganhou na Justiça o direito aos cargos e não levar o assunto para o plenário para evitar novos ataques a imagem da instituição.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice