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19/10/2000 - 03h40

Nódulo tirado de Roseana é benigno

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da Folha de S.Paulo

O médico José Aristodemo Pinotti disse que o nódulo retirado ontem do seio direito da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PFL), 47, é benigno. Chefe do departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP, Pinotti foi o responsável pela cirurgia de Roseana, realizada por mais de duas horas no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

Segundo o médico, o nódulo tinha aproximadamente sete milímetros. Foi retirado também tecido com microcalcificações que estavam em volta da lesão. Eram essas lesões adicionais, visíveis no exame de rotina realizado na sexta-feira passada, que poderiam vir a ser malignas.

Ainda dentro do centro cirúrgico, de acordo com Pinotti, foram feitos exames que atestaram a benignidade do nódulo.

Retirada

O laudo divulgado pelo hospital informa que o diagnóstico patológico revelou adenose esclerosante e hiperplasia ductal, que são lesões benignas.

Ao todo, foi retirado um total de 10% da mama direita da governadora. "A reconstituição da mama foi feita na hora com tecidos laterais. O problema dela está completamente resolvido", declarou Pinotti após a cirurgia.

A governadora passa bem e deverá receber alta amanhã. Ela está internada em apartamento no 12º andar do hospital.

Os familiares de Roseana ficaram no hospital durante a cirurgia. O mais nervoso era o pai, o ex-presidente e senador José Sarney. Ele não deixou o hospital para almoçar. Preferiu comprar um sanduíche.

Como a filha estava demorando a retornar para o quarto, no início da tarde, Sarney desceu até o centro de recuperação do centro para buscá-la.

Os exames periódicos que detectaram o nódulo fazem parte da vida da governadora há dois anos, quando ela passou a fazer reposição hormonal, depois de uma série de cirurgias para a retirada do útero, dos ovários, das trompas e de parte do intestino e do mesmo seio direito -no qual, na ocasião, foi constatada a presença de papiloma (espécie de verruga) em canal mamário.

Antes de 1998, quando foi eleita para o segundo mandato, a governadora já havia passado por sete cirurgias devido a problemas uterinos. Em nenhuma das operações, segundo os médicos, foi identificada a presença de tumor.

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