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10/05/2007
-
20h12
da Folha Online
O papa Bento 16 defendeu valores como o casamento, a fidelidade e o amor casto no encontro com a juventude católica, realizado hoje no Pacaembu, na zona oeste da cidade. "Não poderá haver verdadeira felicidade nos lares se, ao mesmo tempo, não houver fidelidade entre os esposos."
Acompanhe ao vivo a visita do papa Bento 16 ao Brasil em tempo real na Folha Online.
Ele também condenou a "ambição desmedida" e a corrupção na política e na economia. "A ambição desmedida de riqueza e de poder leva à corrupção pessoal e alheia; não existem motivos para fazer prevalecer as próprias aspirações humanas, sejam elas econômicas ou políticas, com a fraude e o engano."
No discurso, o papa defendeu o amor casto inspirado na vida de Jesus Cristo. "Faço votos de que o Espírito Santo desperte no coração de tantos jovens um amor apaixonado no seguimento e imitação de Jesus Cristo casto, pobre e obediente."
Ele pediu ainda para os jovens fazerem da "família um foco irradiador de paz e de alegria". Sem mencionar a palavra aborto, ele fez a defesa da vida. "Sede promotores da vida, do início ao seu natural declínio; amparai os anciãos, pois eles merecem respeito e admiração pelo bem que vos fizeram."
O sumo pontífice também pediu para os jovens "santificarem" o trabalho com "competência técnica e com laboriosidade, para contribuir ao progresso de todos".
O papa disse esperar que os jovens ajudem a participar de uma sociedade mais justa por meio de ações solidárias. "O papa espera que saibam ser protagonistas de uma sociedade mais justa e mais fraterna, cumprindo as obrigações frente ao Estado: respeitando as suas leis; não se deixando levar pelo ódio e pela violência."
Imediatismo
O papa condenou o imediatismo da vida moderna. Ao questionar o público sobre como viver a vida plenamente, o papa disse que "não basta o aqui e agora".
"Queremos viver e não morrer. Sentimos que algo nos revela que a vida é eterna e que é necessário empenhar-se para que isto aconteça. Em outras palavras, ela está em nossas mãos e depende, de algum modo, da nossa decisão."
Em seguida, o papa voltou a dizer que o "amanhã" depende muito de como estais vivendo o "hoje" da juventude". "Não a desperdiceis [a vida]. Vivei com entusiasmo, com alegria, mas, sobretudo, com senso de responsabilidade."
O papa aproveitou o discurso para fazer a defesa de valores morais universais. "Podeis ser protagonistas de uma sociedade nova se procurais pôr em prática uma vivência real inspirada nos valores morais universais, mas também um empenho pessoal de formação humana e espiritual de vital importância", disse ele aos jovens.
Em seu discurso, o papa pede aos jovens para resistirem "às insídias do mal existente em muitos ambientes, que vos leva a uma vida dissoluta, paradoxalmente vazia".
Amazônia
No seu discurso, o papa reservou ainda um espaço para pedir preocupação com a preservação da Amazônia. "A devastação ambiental da Amazônia e as ameaças à dignidade humana de suas populações requerem um maior compromisso nos mais diversos espaços de ação que a sociedade vem solicitando."
O discurso do papa foi encerrado em quatro línguas: espanhol, francês, inglês e português.
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Papa defende fidelidade, amor casto e condena corrupção na política
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O papa Bento 16 defendeu valores como o casamento, a fidelidade e o amor casto no encontro com a juventude católica, realizado hoje no Pacaembu, na zona oeste da cidade. "Não poderá haver verdadeira felicidade nos lares se, ao mesmo tempo, não houver fidelidade entre os esposos."
Acompanhe ao vivo a visita do papa Bento 16 ao Brasil em tempo real na Folha Online.
Ele também condenou a "ambição desmedida" e a corrupção na política e na economia. "A ambição desmedida de riqueza e de poder leva à corrupção pessoal e alheia; não existem motivos para fazer prevalecer as próprias aspirações humanas, sejam elas econômicas ou políticas, com a fraude e o engano."
No discurso, o papa defendeu o amor casto inspirado na vida de Jesus Cristo. "Faço votos de que o Espírito Santo desperte no coração de tantos jovens um amor apaixonado no seguimento e imitação de Jesus Cristo casto, pobre e obediente."
Ele pediu ainda para os jovens fazerem da "família um foco irradiador de paz e de alegria". Sem mencionar a palavra aborto, ele fez a defesa da vida. "Sede promotores da vida, do início ao seu natural declínio; amparai os anciãos, pois eles merecem respeito e admiração pelo bem que vos fizeram."
O sumo pontífice também pediu para os jovens "santificarem" o trabalho com "competência técnica e com laboriosidade, para contribuir ao progresso de todos".
O papa disse esperar que os jovens ajudem a participar de uma sociedade mais justa por meio de ações solidárias. "O papa espera que saibam ser protagonistas de uma sociedade mais justa e mais fraterna, cumprindo as obrigações frente ao Estado: respeitando as suas leis; não se deixando levar pelo ódio e pela violência."
Imediatismo
O papa condenou o imediatismo da vida moderna. Ao questionar o público sobre como viver a vida plenamente, o papa disse que "não basta o aqui e agora".
"Queremos viver e não morrer. Sentimos que algo nos revela que a vida é eterna e que é necessário empenhar-se para que isto aconteça. Em outras palavras, ela está em nossas mãos e depende, de algum modo, da nossa decisão."
Em seguida, o papa voltou a dizer que o "amanhã" depende muito de como estais vivendo o "hoje" da juventude". "Não a desperdiceis [a vida]. Vivei com entusiasmo, com alegria, mas, sobretudo, com senso de responsabilidade."
O papa aproveitou o discurso para fazer a defesa de valores morais universais. "Podeis ser protagonistas de uma sociedade nova se procurais pôr em prática uma vivência real inspirada nos valores morais universais, mas também um empenho pessoal de formação humana e espiritual de vital importância", disse ele aos jovens.
Em seu discurso, o papa pede aos jovens para resistirem "às insídias do mal existente em muitos ambientes, que vos leva a uma vida dissoluta, paradoxalmente vazia".
Amazônia
No seu discurso, o papa reservou ainda um espaço para pedir preocupação com a preservação da Amazônia. "A devastação ambiental da Amazônia e as ameaças à dignidade humana de suas populações requerem um maior compromisso nos mais diversos espaços de ação que a sociedade vem solicitando."
O discurso do papa foi encerrado em quatro línguas: espanhol, francês, inglês e português.
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