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11/05/2007
-
08h02
SÍLVIA FREIRE
da Agência Folha
Cerca de 400 índios guajajaras da terra indígena Cana Brava, no Maranhão, bloqueiam há três dias a BR-226, entre Grajaú e Barra do Corda (MA), e ameaçam incendiar duas torres de transmissão de energia da Eletronorte. A rodovia e a linha de transmissão passam por dentro da reserva.
Os guajajaras reivindicam a reabertura do escritório da Funai (Fundação Nacional do Índio) em Barra do Corda, fechado em 2002, segundo José Piancó, administrador regional do órgão em Imperatriz. Os índios só aceitam negociar com o presidente da Funai.
A Folha não conseguiu falar ontem com lideranças indígenas da reserva Cana Brava.
A assessoria de imprensa da Funai, em Brasília, disse que o presidente do órgão, Márcio Meira, só deverá ir até o local no início da próxima semana.
Segundo o delegado de Barra do Corda, David Seller, que esteve anteontem no local, há cerca de 45 caminhões aguardando a liberação da estrada. Ontem, agentes da Polícia Federal chegaram ao município para acompanhar o conflito.
Os guajajaras fecharam a rodovia com toras de madeira e montaram uma fogueira de cerca de dez metros em torno de duas torres que têm cerca de 30 metros de altura. Eles ameaçam acendê-la, caso não sejam atendidos. Os índios estão pintados e armados com arcos e flechas.
Segundo a assessoria de imprensa da Eletronorte, caso os índios coloquem fogo nas torres pode haver problemas no abastecimento de energia elétrica nas regiões Norte e Nordeste. A linha de transmissão transporta energia gerada na usina hidrelétrica de Tucuruí (PA).
Especial
Leia o que já foi publicado sobre os índios
Índios ameaçam derrubar torre de energia no Maranhão
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da Agência Folha
Cerca de 400 índios guajajaras da terra indígena Cana Brava, no Maranhão, bloqueiam há três dias a BR-226, entre Grajaú e Barra do Corda (MA), e ameaçam incendiar duas torres de transmissão de energia da Eletronorte. A rodovia e a linha de transmissão passam por dentro da reserva.
Os guajajaras reivindicam a reabertura do escritório da Funai (Fundação Nacional do Índio) em Barra do Corda, fechado em 2002, segundo José Piancó, administrador regional do órgão em Imperatriz. Os índios só aceitam negociar com o presidente da Funai.
A Folha não conseguiu falar ontem com lideranças indígenas da reserva Cana Brava.
A assessoria de imprensa da Funai, em Brasília, disse que o presidente do órgão, Márcio Meira, só deverá ir até o local no início da próxima semana.
Segundo o delegado de Barra do Corda, David Seller, que esteve anteontem no local, há cerca de 45 caminhões aguardando a liberação da estrada. Ontem, agentes da Polícia Federal chegaram ao município para acompanhar o conflito.
Os guajajaras fecharam a rodovia com toras de madeira e montaram uma fogueira de cerca de dez metros em torno de duas torres que têm cerca de 30 metros de altura. Eles ameaçam acendê-la, caso não sejam atendidos. Os índios estão pintados e armados com arcos e flechas.
Segundo a assessoria de imprensa da Eletronorte, caso os índios coloquem fogo nas torres pode haver problemas no abastecimento de energia elétrica nas regiões Norte e Nordeste. A linha de transmissão transporta energia gerada na usina hidrelétrica de Tucuruí (PA).
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