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11/05/2007
-
20h58
MATHEUS PICHONELLI
da Agência Folha
A ex-superintendente do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Pernambuco, Maria de Oliveira, declarou hoje que a reforma agrária está parada no país porque o ministro Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário) não tem audácia para enfrentar a questão.
"Eu reclamava da falta de postura de estadista dele [Cassel]. Banquei isso publicamente para ver se acordava. Queria um ministro forte, que colocasse a reforma como prioridade", disse ela, um dia após a publicação de sua exoneração no Diário Oficial da União.
Em seu lugar, assume interinamente o posto Francisco José Nascimento, ex-superintendente do Incra no Acre.
Maria de Oliveira criticou o atual orçamento do órgão para o Estado. Segundo ela, a verba hoje para a região é de R$ 37 milhões, ante R$ 64 milhões do ano passado, e uma meta de 5.248 famílias a serem assentadas. "É irresponsabilidade."
Durante o governo Lula, Pernambuco foi o Estado onde houve mais invasões de sem-terra: 344, segundo a CPT (Comissão Pastoral da Terra).
Cassel afirmou, por meio de sua assessoria, que a saída de Oliveira é parte de processo de reestruturação do Incra e que "respeita" a opinião da ex-superintendente.
Filiada ao PSB, partido do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, Oliveira vinha se queixando de estar sofrendo pressões para deixar o cargo pelo fato de não ser do PT e por suas boas relações com o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).
Em abril, famílias ligadas ao MTL (Movimento Terra, Trabalho e Liberdade) invadiram a sede do Incra, em Recife, e reivindicaram sua saída do cargo.
Ela ocupava o posto desde 2004. No último fim de semana, famílias ligadas ao MST invadiram propriedade em Engenho Pimentel, em Vitória de Santo Antão (PE), no que teria sido protesto contra sua saída.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a reforma agrária
Superintendente do Incra em Pernambuco é exonerada
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da Agência Folha
A ex-superintendente do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Pernambuco, Maria de Oliveira, declarou hoje que a reforma agrária está parada no país porque o ministro Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário) não tem audácia para enfrentar a questão.
"Eu reclamava da falta de postura de estadista dele [Cassel]. Banquei isso publicamente para ver se acordava. Queria um ministro forte, que colocasse a reforma como prioridade", disse ela, um dia após a publicação de sua exoneração no Diário Oficial da União.
Em seu lugar, assume interinamente o posto Francisco José Nascimento, ex-superintendente do Incra no Acre.
Maria de Oliveira criticou o atual orçamento do órgão para o Estado. Segundo ela, a verba hoje para a região é de R$ 37 milhões, ante R$ 64 milhões do ano passado, e uma meta de 5.248 famílias a serem assentadas. "É irresponsabilidade."
Durante o governo Lula, Pernambuco foi o Estado onde houve mais invasões de sem-terra: 344, segundo a CPT (Comissão Pastoral da Terra).
Cassel afirmou, por meio de sua assessoria, que a saída de Oliveira é parte de processo de reestruturação do Incra e que "respeita" a opinião da ex-superintendente.
Filiada ao PSB, partido do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, Oliveira vinha se queixando de estar sofrendo pressões para deixar o cargo pelo fato de não ser do PT e por suas boas relações com o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).
Em abril, famílias ligadas ao MTL (Movimento Terra, Trabalho e Liberdade) invadiram a sede do Incra, em Recife, e reivindicaram sua saída do cargo.
Ela ocupava o posto desde 2004. No último fim de semana, famílias ligadas ao MST invadiram propriedade em Engenho Pimentel, em Vitória de Santo Antão (PE), no que teria sido protesto contra sua saída.
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