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15/05/2007
-
03h20
da Folha Online
O programa "Roda Viva" desta segunda-feira (14), apresentado por Paulo Markun, na TV Cultura, entrevistou Rodrigo Maia, presidente do Democratas (ex-PFL).
Maia elogiou a atuação de Gilberto Kassab (DEM-SP) frente à prefeitura de São Paulo, um governo "com as finanças controladas". Fez também diversas críticas ao governo Lula, e profetizou: "o Democratas vai se diferenciar em relação ao governo Lula, fazendo com que seus filiados almejem chegar ao poder".
Questionado sobre a descriminalização do aborto, Maia mostrou-se contrário à mudança, defendendo medidas "preventivas" como a laqueadura e o uso da camisinha.
Quando o assunto foi a redemocratização brasileira nos anos 80, depois de mais de 20 anos de ditadura militar, Rodrigo Maia lembrou Tancredo Neves, ao afirmar que o partido que preside "foi reconstruído para dar suporte a Tancredo", além de destacar as atuações de figuras clássicas do partido, como o senador e ex-vice-presidente Marco Maciel (DEM-PE) e o ex-senador catarinense Jorge Bornhausen.
A prefeitura do Rio de Janeiro, também sob o comando de um Democrata (Cesar Maia, pai de Rodrigo), recebeu elogios. "É a que mais investe em educação no Brasil atualmente", afirmou sobre a atual gestão.
Quanto ao fim da reeleição, o presidente do DEM afirmou que "a reeleição não é boa (...), mas vamos tentar pensar em outras coisas no momento, como aproximar partidos políticos. O fim da reeleição não vem ao encontro das prioridades daqueles que fazem política séria, e nem da sociedade".
Os eleitores jovens e o novo presidente da França, Nicolas Sarkozy, também foram abordados na entrevista.
Mudança
O Partido da Frente Liberal, hoje Democratas, perdeu cadeiras no Congresso, teve uma redução no número de prefeituras administradas pelo partido e recebeu uma votação menor do que tinha tradicionalmente em algumas regiões, nas eleições de 2006.
A alteração para Democratas visava "ser mais que uma mudança de nome". A proposta do partido é "conquistar um espaço no cenário político brasileiro como agente ativo na vida pública, e liderar a oposição ao presidente Lula".
Em 2005, o PFL anunciou a refundação do partido. Rodrigo Maia assumiu visando "redirecionar a nova legenda, de forma independente e desassociada do PSDB".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Rodrigo Maia
No "Roda Viva", Rodrigo Maia elogia pai e Kassab, e ataca o aborto
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O programa "Roda Viva" desta segunda-feira (14), apresentado por Paulo Markun, na TV Cultura, entrevistou Rodrigo Maia, presidente do Democratas (ex-PFL).
Maia elogiou a atuação de Gilberto Kassab (DEM-SP) frente à prefeitura de São Paulo, um governo "com as finanças controladas". Fez também diversas críticas ao governo Lula, e profetizou: "o Democratas vai se diferenciar em relação ao governo Lula, fazendo com que seus filiados almejem chegar ao poder".
Questionado sobre a descriminalização do aborto, Maia mostrou-se contrário à mudança, defendendo medidas "preventivas" como a laqueadura e o uso da camisinha.
Quando o assunto foi a redemocratização brasileira nos anos 80, depois de mais de 20 anos de ditadura militar, Rodrigo Maia lembrou Tancredo Neves, ao afirmar que o partido que preside "foi reconstruído para dar suporte a Tancredo", além de destacar as atuações de figuras clássicas do partido, como o senador e ex-vice-presidente Marco Maciel (DEM-PE) e o ex-senador catarinense Jorge Bornhausen.
A prefeitura do Rio de Janeiro, também sob o comando de um Democrata (Cesar Maia, pai de Rodrigo), recebeu elogios. "É a que mais investe em educação no Brasil atualmente", afirmou sobre a atual gestão.
Quanto ao fim da reeleição, o presidente do DEM afirmou que "a reeleição não é boa (...), mas vamos tentar pensar em outras coisas no momento, como aproximar partidos políticos. O fim da reeleição não vem ao encontro das prioridades daqueles que fazem política séria, e nem da sociedade".
Os eleitores jovens e o novo presidente da França, Nicolas Sarkozy, também foram abordados na entrevista.
Mudança
O Partido da Frente Liberal, hoje Democratas, perdeu cadeiras no Congresso, teve uma redução no número de prefeituras administradas pelo partido e recebeu uma votação menor do que tinha tradicionalmente em algumas regiões, nas eleições de 2006.
A alteração para Democratas visava "ser mais que uma mudança de nome". A proposta do partido é "conquistar um espaço no cenário político brasileiro como agente ativo na vida pública, e liderar a oposição ao presidente Lula".
Em 2005, o PFL anunciou a refundação do partido. Rodrigo Maia assumiu visando "redirecionar a nova legenda, de forma independente e desassociada do PSDB".
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