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17/05/2007 - 13h08

Para ministros, operação da PF não fragiliza obras do PAC

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ANDREZA MATAIS
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília

O ministro Walfrido dos Mares Guia (Relações Institucionais) disse hoje que o governo não tem como prever o envolvimento futuro de funcionários com fraudes e irregularidades. A Polícia Federal desarticulou hoje uma quadrilha que fraudava obras públicas. Entre os 43 presos está o assessor especial do Ministério de Minas e Energia Ivo Almeida Costa.

Segundo ele, o governo tem cautela na contratação dos funcionários. Walfrido disse que o governo costuma fazer uma pesquisa sobre o passado de todos os funcionários nomeados para cargos do primeiro até quarto escalão do governo.

O objetivo dessa pesquisa é justamente prevenir envolvimento de pessoal com irregularidades. "Mas não temos como precisar que uma pessoa que teve um bom desempenho no passado não possa cometer um ilícito [no futuro]."

Pelas suspeitas iniciais da PF, as fraudes envolveria obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do programa "Luz Para Todos", entre outras.

Para Walfrido, operação da PF não "fragiliza o PAC" de "jeito nenhum". "Seria como dizer que um prédio de 30 andares não vai ser construído por causa de uma caminhão de areia que foi desviado", afirmou.

O ministro Tarso Genro afirmou que não tem informação de que a operação da PF tenha flagrado desvios de recursos do PAC. Segundo ele, isso é uma questão técnica que consta do inquérito, mas considerou que se for verdade demonstra que a PF está agindo para evitar irregularidades.

"Estamos contentes com a operação porque ela confirma o que eu disse desde o começo de que a PF vai continuar operando e investigando. Certamente outras operações virão."

Segundo o ministro, os efeitos da investigação serão positivos porque podem desestimular novas cobranças de propina na construção de obras públicas.

Afastamentos

Para Walfrido, os servidores envolvidos na operação devem primeiro dar explicações antes de serem afastados porque têm direito à defesa. O ministro Silas Rondeau (Minas e Energia) já afastou o assessor preso hoje pela PF.

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