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18/05/2007
-
08h03
JOÃO CARLOS MAGALHÃES
da Agência Folha
O senador Expedito Júnior (PR-RO) teve sua cassação de mandato mantida ontem pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Rondônia.
Por sete votos a zero, os juízes negaram os recursos (embargos declaratórios) da defesa e mantiveram a decisão, também unânime, do mês passado, quando Expedito foi condenado por compra de votos nas eleições do ano passado.
Além disso, os magistrados consideraram que os embargos tiveram caráter apenas protelatório.
A possibilidade agora é que a defesa entre com um pedido de liminar ou com uma ação cautelar para tentar impedir que o senador deixe o cargo.
O defesa do senador afirmou que entrará, na semana que vem, com um recurso ao acórdão de ontem.
A decisão de ontem deve ser publicada no Diário Oficial de Rondônia na semana que vem. Depois disso, o tribunal mandará um ofício ao Senado e ao TSE, informando-os sobre o teor do acórdão. Só então será decidido o futuro do senador.
Conforme a Folha revelou em dezembro do ano passado, funcionários da Rocha Segurança e Vigilância, empresa de um irmão de Expedito, disseram ter ganho R$ 100 para votar em Expedito e no governador Ivo Cassol (PPS) --que também é processado.
A mulher do senador, eleita suplente de deputado estadual, e outro irmão dele, que não se elegeu para a Câmara, também faziam parte do pacote de candidatos beneficiados com o suposto crime eleitoral.
A denúncia, feita pelo Ministério Público Eleitoral, se desdobrou em um inquérito da Polícia Federal, que, em dezembro do ano passado, concluiu que Expedito tinha ordenado a compra de votos.
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TRE mantém cassação de senador Expedito Júnior
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da Agência Folha
O senador Expedito Júnior (PR-RO) teve sua cassação de mandato mantida ontem pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Rondônia.
Por sete votos a zero, os juízes negaram os recursos (embargos declaratórios) da defesa e mantiveram a decisão, também unânime, do mês passado, quando Expedito foi condenado por compra de votos nas eleições do ano passado.
Além disso, os magistrados consideraram que os embargos tiveram caráter apenas protelatório.
A possibilidade agora é que a defesa entre com um pedido de liminar ou com uma ação cautelar para tentar impedir que o senador deixe o cargo.
O defesa do senador afirmou que entrará, na semana que vem, com um recurso ao acórdão de ontem.
A decisão de ontem deve ser publicada no Diário Oficial de Rondônia na semana que vem. Depois disso, o tribunal mandará um ofício ao Senado e ao TSE, informando-os sobre o teor do acórdão. Só então será decidido o futuro do senador.
Conforme a Folha revelou em dezembro do ano passado, funcionários da Rocha Segurança e Vigilância, empresa de um irmão de Expedito, disseram ter ganho R$ 100 para votar em Expedito e no governador Ivo Cassol (PPS) --que também é processado.
A mulher do senador, eleita suplente de deputado estadual, e outro irmão dele, que não se elegeu para a Câmara, também faziam parte do pacote de candidatos beneficiados com o suposto crime eleitoral.
A denúncia, feita pelo Ministério Público Eleitoral, se desdobrou em um inquérito da Polícia Federal, que, em dezembro do ano passado, concluiu que Expedito tinha ordenado a compra de votos.
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