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19/05/2007
-
12h13
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A PF (Polícia Federal) prendeu neste sábado Zaqueu de Oliveira Filho, apontado como servidor público do município de Camaçari (BA) e integrante da suposta quadrilha que fraudava licitações públicas para a realização de obras, como as previstas no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e o Luz Para Todos --ambas do governo federal. Ele era o último acusado de envolvimento na quadrilha que estava solto.
Na quinta-feira (17), outros 46 apontados de envolvimento no esquema foram presos pela PF na chamada Operação Navalha, entre eles, o ex-governador do Maranhão José Reinaldo Tavares (PSB), o filho do ex-governador João Alves Filho (DEM-SE), João Alves Neto, dois sobrinhos do governador Jackson Lago (PDT-MA) --Alexandre de Maia Lago e Francisco de Paula Lima Júnior--, além dos prefeitos de Sinop, Nilson Aparecido Leitão (PSDB-MT) e de Camaçari, Luiz Carlos Caetano (PT-BA).
Oliveira Filho teria comparecido espontaneamente à Superintendência da PF. No despacho da ministra Eliana Calmon, do STJ (Superior Tribunal de Justiça) --que autorizou os mandados de prisão--, ele é acusado de ter sido corrompido pelo esquema de máfia das licitações e envolver-se em episódios de direcionamento de recursos do Ministério das Cidades para execução de obras no município de Camaçari, numa fraude que envolveu a empresa Gautama.
Segundo o despacho ministra, ele solicitou por duas vezes, para ele e o prefeito de Camaçari, passagens aéreas e hospedagem em hotéis.
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Advogados de presos na Operação Navalha seguiram na manhã deste sábado até a Superintendência da Polícia Federal em Brasília em busca de contato com seus clientes. Inicialmente, eles foram impedidos de entrar na carceragem, mas depois de insistirem tiveram acesso aos seus clientes.
"A Polícia Federal está adotando métodos da ditadura. Não posso compreender que a PF tenha um comportamento dessa ordem", criticou Maurício Vasconcelos, advogado do prefeito de Camaçari, Luiz Caetano. Segundo ele, desde que seu cliente foi preso, só esteve com ele duas vez. A primeira, "por cinco minutos", e hoje.
O advogado ingressou com pedido de habeas corpus no STF (Supremo Tribunal Federal) que está sob análise do ministro Gilmar Mendes. Três pessoas supostamente envolvidas com a máfia das licitações conseguiram a liberação. Uma deles, nem chegou a ser presa.
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da Folha Online, em Brasília
A PF (Polícia Federal) prendeu neste sábado Zaqueu de Oliveira Filho, apontado como servidor público do município de Camaçari (BA) e integrante da suposta quadrilha que fraudava licitações públicas para a realização de obras, como as previstas no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e o Luz Para Todos --ambas do governo federal. Ele era o último acusado de envolvimento na quadrilha que estava solto.
Na quinta-feira (17), outros 46 apontados de envolvimento no esquema foram presos pela PF na chamada Operação Navalha, entre eles, o ex-governador do Maranhão José Reinaldo Tavares (PSB), o filho do ex-governador João Alves Filho (DEM-SE), João Alves Neto, dois sobrinhos do governador Jackson Lago (PDT-MA) --Alexandre de Maia Lago e Francisco de Paula Lima Júnior--, além dos prefeitos de Sinop, Nilson Aparecido Leitão (PSDB-MT) e de Camaçari, Luiz Carlos Caetano (PT-BA).
Oliveira Filho teria comparecido espontaneamente à Superintendência da PF. No despacho da ministra Eliana Calmon, do STJ (Superior Tribunal de Justiça) --que autorizou os mandados de prisão--, ele é acusado de ter sido corrompido pelo esquema de máfia das licitações e envolver-se em episódios de direcionamento de recursos do Ministério das Cidades para execução de obras no município de Camaçari, numa fraude que envolveu a empresa Gautama.
Segundo o despacho ministra, ele solicitou por duas vezes, para ele e o prefeito de Camaçari, passagens aéreas e hospedagem em hotéis.
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Advogados de presos na Operação Navalha seguiram na manhã deste sábado até a Superintendência da Polícia Federal em Brasília em busca de contato com seus clientes. Inicialmente, eles foram impedidos de entrar na carceragem, mas depois de insistirem tiveram acesso aos seus clientes.
"A Polícia Federal está adotando métodos da ditadura. Não posso compreender que a PF tenha um comportamento dessa ordem", criticou Maurício Vasconcelos, advogado do prefeito de Camaçari, Luiz Caetano. Segundo ele, desde que seu cliente foi preso, só esteve com ele duas vez. A primeira, "por cinco minutos", e hoje.
O advogado ingressou com pedido de habeas corpus no STF (Supremo Tribunal Federal) que está sob análise do ministro Gilmar Mendes. Três pessoas supostamente envolvidas com a máfia das licitações conseguiram a liberação. Uma deles, nem chegou a ser presa.
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