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22/10/2000
-
09h31
da Agência Folha
O Cimi (Conselho Indigenista Missionário) em Roraima protocolou anteontem na Procuradoria da República no Estado, na Funasa (Fundação Nacional de Saúde) e na Funai (Fundação Nacional do Índio), em Boa Vista, uma denúncia de abuso sexual de índias ianomâmis por homens do 4º Pelotão Especial de Fronteira (PEF), do Exército.
O diretor de assistência da Funai, Dinarte Madeiro, disse que a Administração da Funai em Roraima pediu ao Ministério Público Federal no Estado a abertura de um inquérito para investigar o caso, considerado crime pelo Estatuto do Índio.
"Não existe apenas um caso de abuso sexual. Há outros relatos envolvendo os militares, relatados pelas organizações que prestam assistência de saúde aos índios, em parceria com a Funasa", disse Madeiro.
Um militar do 7º Batalhão de Infantaria de Selva do Exército, em Surucucus (RR), que pediu para não ser identificado, negou as denúncias e disse que não poderia se pronunciar sobre o caso.
O documento relata denúncias feitas pelo líder ianomâmi Davi Kopenawa. Segundo ele, os soldados estariam abusando sexualmente das índias em troca de alimentos. Haveria também cinco filhos de militares, frutos de relações não consentidas. Kopenawa declarou que, nos últimos meses, foram registrados casos de doenças sexuais entre as indígenas.
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Entidade denuncia abuso a índios em Roraima
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O Cimi (Conselho Indigenista Missionário) em Roraima protocolou anteontem na Procuradoria da República no Estado, na Funasa (Fundação Nacional de Saúde) e na Funai (Fundação Nacional do Índio), em Boa Vista, uma denúncia de abuso sexual de índias ianomâmis por homens do 4º Pelotão Especial de Fronteira (PEF), do Exército.
O diretor de assistência da Funai, Dinarte Madeiro, disse que a Administração da Funai em Roraima pediu ao Ministério Público Federal no Estado a abertura de um inquérito para investigar o caso, considerado crime pelo Estatuto do Índio.
"Não existe apenas um caso de abuso sexual. Há outros relatos envolvendo os militares, relatados pelas organizações que prestam assistência de saúde aos índios, em parceria com a Funasa", disse Madeiro.
Um militar do 7º Batalhão de Infantaria de Selva do Exército, em Surucucus (RR), que pediu para não ser identificado, negou as denúncias e disse que não poderia se pronunciar sobre o caso.
O documento relata denúncias feitas pelo líder ianomâmi Davi Kopenawa. Segundo ele, os soldados estariam abusando sexualmente das índias em troca de alimentos. Haveria também cinco filhos de militares, frutos de relações não consentidas. Kopenawa declarou que, nos últimos meses, foram registrados casos de doenças sexuais entre as indígenas.
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