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28/10/2000
-
22h08
da Agência Folha
O candidato do PDT à Prefeitura de Porto Alegre, Alceu Collares, 73, tem como pano de fundo da campanha a promoção de mudanças radicais no seu partido e a recuperação de um prestígio político que, historicamente, já foi maior.
Sua atual coligação com o PTB, se depender dele, será a semente de uma unificação.
Apesar de ter sido eleito deputado federal em 1998, Collares amargava uma forte perda de prestígio político até entrar na atual disputa eleitoral e assegurar a participação no segundo turno com 20,07% dos votos (157.015).
Ex-prefeito de Porto Alegre (86 a 89) _governador do Rio Grande do Sul (91 a 94) e deputado premiado pela qualidade do trabalho em mais de uma legislatura_, o pedetista, em 98, foi o 31º deputado eleito do Estado, em uma bancada de 31 parlamentares.
Nas prévias para a atual candidatura, Collares derrotou o presidente municipal do partido, o deputado estadual Vieira da Cunha. A disputa entre os dois foi recheada de acusações entre os pedetistas que defendiam a formação de uma aliança de esquerda com o PT e os que se opunham a ela.
Collares integra o segundo grupo. Muitos dos que integravam o outro resolveram deixar o partido por discordar da sua candidatura, que reuniu partidos como o PPB, o PFL, o PSDB e o PMDB no segundo turno.
Mais de 90 pedetistas, entre eles alguns trabalhistas históricos, deixaram o partido e assumiram o apoio a Tarso Genro (PT), o oponente de Collares.
Outro rescaldo da candidatura de Collares foi a ruptura da aliança entre o PT e o PDT na sustentação política ao governo do petista Olívio Dutra.
Natural de Bagé (RS) e casado com Neusa Canabarro (secretária da Educação em seu governo), começou sua carreira política como vereador de Porto Alegre em 1964. Depois, reelegeu-se (68), tornou-se deputado federal (70) pelo MDB, cargo para o qual foi reeleito pelo mesmo partido em 74 e 78.
Caso seja eleito, ele tem, entre outros projetos, a intenção de criar uma guarda municipal.
Confira pesquisas eleitorais do Datafolha
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Collares tenta recuperar prestígio do PDT gaúcho
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O candidato do PDT à Prefeitura de Porto Alegre, Alceu Collares, 73, tem como pano de fundo da campanha a promoção de mudanças radicais no seu partido e a recuperação de um prestígio político que, historicamente, já foi maior.
Sua atual coligação com o PTB, se depender dele, será a semente de uma unificação.
Apesar de ter sido eleito deputado federal em 1998, Collares amargava uma forte perda de prestígio político até entrar na atual disputa eleitoral e assegurar a participação no segundo turno com 20,07% dos votos (157.015).
Ex-prefeito de Porto Alegre (86 a 89) _governador do Rio Grande do Sul (91 a 94) e deputado premiado pela qualidade do trabalho em mais de uma legislatura_, o pedetista, em 98, foi o 31º deputado eleito do Estado, em uma bancada de 31 parlamentares.
Nas prévias para a atual candidatura, Collares derrotou o presidente municipal do partido, o deputado estadual Vieira da Cunha. A disputa entre os dois foi recheada de acusações entre os pedetistas que defendiam a formação de uma aliança de esquerda com o PT e os que se opunham a ela.
Collares integra o segundo grupo. Muitos dos que integravam o outro resolveram deixar o partido por discordar da sua candidatura, que reuniu partidos como o PPB, o PFL, o PSDB e o PMDB no segundo turno.
Mais de 90 pedetistas, entre eles alguns trabalhistas históricos, deixaram o partido e assumiram o apoio a Tarso Genro (PT), o oponente de Collares.
Outro rescaldo da candidatura de Collares foi a ruptura da aliança entre o PT e o PDT na sustentação política ao governo do petista Olívio Dutra.
Natural de Bagé (RS) e casado com Neusa Canabarro (secretária da Educação em seu governo), começou sua carreira política como vereador de Porto Alegre em 1964. Depois, reelegeu-se (68), tornou-se deputado federal (70) pelo MDB, cargo para o qual foi reeleito pelo mesmo partido em 74 e 78.
Caso seja eleito, ele tem, entre outros projetos, a intenção de criar uma guarda municipal.
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