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01/09/2003
-
11h28
da Folha Online
Tratar pacientes que sofreram ataque cardíaco com células-tronco extraídas de sua própria medula óssa reduz a insuficiência cardíaca e evita o transplante do coração, revela estudo desenvolvido no Brasil e divulgado hoje no 25º Congresso Anual da Sociedade Européia de Cardiologia, que decorre em Viena até quarta-feira.
Segundo o médico Hans Fernando Rocha Dohmann, a pesquisa demonstrou que o procedimento é "possível e seguro, mesmo para pacientes muito doentes".
Os resultados sugerem que as células-tronco têm capacidade de regenerar as coronárias e que a sua regeneração reforça a função mecânica do coração, resolvendo em parte a condição de quem sofreu um ataque cardíaco.
"Nova era"
"Uma vez que o ataque cardíaco é uma morte mais agressiva que muitas formas de câncer, e o fato das doenças cardiovasculares liderarem as causas de morte em todo o mundo, esta pode ser uma 'nova era' na terapia cardiovascular", disse Dohmann.
O estudo foi desenvolvido no Hospital Pro-Cardíaco, no Rio de Janeiro, numa parceria entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro e o Instituto do Coração do Texas.
Participaram na pesquisa 21 doentes com doença coronária estável, a qual é responsável por danos significativos no músculo do coração que se caracterizam por uma insuficiência cardíaca.
Transplante
As células-tronco em questão foram transplantadas para o músculo cardíaco com o objetivo de criar novas pequenas artérias no coração e melhorar o fornecimento do sangue ao músculo afetado.
Segundo o Dohmann, o resultado foi positivo --em mais de 40% dos pacientes, o fluxo sanguíneo e, consequentemente, a função mecânica do coração melhoraram.
Com agências internacionais
Brasileiro usa célula-tronco para evitar transplante de coração
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Tratar pacientes que sofreram ataque cardíaco com células-tronco extraídas de sua própria medula óssa reduz a insuficiência cardíaca e evita o transplante do coração, revela estudo desenvolvido no Brasil e divulgado hoje no 25º Congresso Anual da Sociedade Européia de Cardiologia, que decorre em Viena até quarta-feira.
Segundo o médico Hans Fernando Rocha Dohmann, a pesquisa demonstrou que o procedimento é "possível e seguro, mesmo para pacientes muito doentes".
Os resultados sugerem que as células-tronco têm capacidade de regenerar as coronárias e que a sua regeneração reforça a função mecânica do coração, resolvendo em parte a condição de quem sofreu um ataque cardíaco.
"Nova era"
"Uma vez que o ataque cardíaco é uma morte mais agressiva que muitas formas de câncer, e o fato das doenças cardiovasculares liderarem as causas de morte em todo o mundo, esta pode ser uma 'nova era' na terapia cardiovascular", disse Dohmann.
O estudo foi desenvolvido no Hospital Pro-Cardíaco, no Rio de Janeiro, numa parceria entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro e o Instituto do Coração do Texas.
Participaram na pesquisa 21 doentes com doença coronária estável, a qual é responsável por danos significativos no músculo do coração que se caracterizam por uma insuficiência cardíaca.
Transplante
As células-tronco em questão foram transplantadas para o músculo cardíaco com o objetivo de criar novas pequenas artérias no coração e melhorar o fornecimento do sangue ao músculo afetado.
Segundo o Dohmann, o resultado foi positivo --em mais de 40% dos pacientes, o fluxo sanguíneo e, consequentemente, a função mecânica do coração melhoraram.
Com agências internacionais
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