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05/09/2003 - 11h00

Ibama aperta cerco contra biopirataria

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KÁTIA BRASIL
da Agência Folha, em Manaus

Com o apoio de uma rede de informações de populações tradicionais e da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e secretarias municipais estão apertando o cerco contra a biopirataria no Amazonas.

No sábado passado, o alemão Joachim Thiem foi preso pela Polícia Federal no Parque Nacional do Pico da Neblina, em São Gabriel da Cachoeira (858 km a oeste de Manaus). Ele transportava 21 sementes de plantas nativas conhecidas como paricá e paxiúba, cujos princípios ativos são de conhecimento tradicional dos índios ianomâmis. O Ibama aplicou-lhe multa de R$ 16 mil.

De acordo com Henrique Pereira, gerente do Ibama, o órgão havia autorizado a entrada do estrangeiro na floresta porque ele se identificara como fotógrafo.

O alemão assinou um termo de compromisso em que assumia a obrigação de não retirar exemplares da fauna ou flora. Após receber a autorização, desapareceu.

Uma investigação feita pela Abin identificou Thiem em listas relativas a processos de certificação de produtos laboratoriais e químicos. Em depoimento, o alemão alegou coletar as sementes para fins ornamentais.

Com Thiem, subiu para sete o número de estrangeiros presos ao longo deste ano no Estado por crime de biopirataria, tipificado na Lei de Crimes Ambientais como crime contra a fauna e a flora.

Em Presidente Figueiredo (107 km de Manaus), está preso numa delegacia o também alemão Marc Baugarten. Ele tentou retirar aranhas caranguejeiras da floresta.

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