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10/09/2003
-
11h00
da Folha Online
O cientista molecular Edward Teller, conhecido como o "pai" da bomba de hidrogênio por suas contribuições no desenvolvimento de armas nucleares, morreu ontem aos 95 anos de idade nos Estados Unidos.
Elaine Ray, porta-voz da Universidade de Stanford, na Califórnia, disse que Teller havia sofrido um derrame no início da semana e morreu ontem em sua casa, no campus da universidade.
Nascido na Hungria, Teller foi um dos cientistas que conseguiu escapar da alemanha nazista e terminou trabalhando no Projeto Manhattan, programa secreto do governo norte-americano que, entre 1942 e 1945, produziu as primeiras bombas atômicas.
"Edward Teller era uma liderança científica do século 20, e ele deixou grandes contribuições para a segurança de nossa nação e para a paz mundial", disse Richard Atkinson, presidente da Universidade da Califórnia, em comunicado.
Os EUA detonaram a primeira "bomba H" no atol de Eniwetok, no Pacífico, em novembro de 1952. Ela era 2.500 vezes mais potente que as bombas lançadas pelos norte-americanos em Hiroshima e Nagasaki em 1945, que mataram mais de 100 mil civis.
"Não foi uma escolha. A energia nuclear existia", Teller disse a um jornal norte-americano pouco antes de seu aniversário de 80 anos. "Nós a teríamos encontrado de qualquer forma. É pura arrogância dizer que nós criamos a bomba."
Pai da bomba de hidrogênio morre aos 95 anos nos EUA
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O cientista molecular Edward Teller, conhecido como o "pai" da bomba de hidrogênio por suas contribuições no desenvolvimento de armas nucleares, morreu ontem aos 95 anos de idade nos Estados Unidos.
Elaine Ray, porta-voz da Universidade de Stanford, na Califórnia, disse que Teller havia sofrido um derrame no início da semana e morreu ontem em sua casa, no campus da universidade.
Reprodução |
"Edward Teller era uma liderança científica do século 20, e ele deixou grandes contribuições para a segurança de nossa nação e para a paz mundial", disse Richard Atkinson, presidente da Universidade da Califórnia, em comunicado.
Os EUA detonaram a primeira "bomba H" no atol de Eniwetok, no Pacífico, em novembro de 1952. Ela era 2.500 vezes mais potente que as bombas lançadas pelos norte-americanos em Hiroshima e Nagasaki em 1945, que mataram mais de 100 mil civis.
"Não foi uma escolha. A energia nuclear existia", Teller disse a um jornal norte-americano pouco antes de seu aniversário de 80 anos. "Nós a teríamos encontrado de qualquer forma. É pura arrogância dizer que nós criamos a bomba."
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