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12/09/2003 - 19h12

Congresso mundial de medicina discute Sars e antibióticos

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da France Presse, em Chicago (EUA)

As epidemias emergentes como a pneumonia asiática e o uso de antibióticos estarão no centro dos debates de 12 mil cientistas que se reunirão a partir de domingo em Chicago no Congresso Mundial sobre Doenças Infecciosas.

Os antibióticos terão um lugar de destaque na conferência de quatro dias, devido ao crescente problema da resistência aos tratamentos que geram e ao desentendimento parcial da indústria farmacêutica sobre a pesquisa relacionada a esses medicamentos.

O congresso, tradicionalmente considerado pelos médicos "uma feira de antibióticos", segundo um cientista francês que pediu para não ser identificado, dedicará um espaço para a crise do setor numa conferência intitulada: "Por que os laboratórios farmacêuticos abandonam o setor dos antibiótico?"

Sars

A Sociedade Americana de Microbiologia, que organiza a 43ª edição do congresso, reservou um lugar de destaque à Sars, (sigla em inglês para síndrome respiratória aguda grave), com uma sessão chamada "Guerra à Sars", na qual serão apresentadas as últimas pesquisas sobre a doença e as perspectivas sobre um novo surto da epidemia, que já afetou 8.400 pessoas e matou 916 pessoas em todo o mundo.

Outro vírus que causa infecções respiratórias, o metaneumovirosis, responsável por várias pneumonias, também será objeto de um painel dedicado ao tratamento das populações mais vulneráveis: crianças, idosos e asmáticos.

Os médicos também falarão sobre o vírus do Nilo ocidental, que já causou mais de 50 mortes nos Estados Unidos em 2003, depois de ter matado 284 pessoas no ano passado, e que no atual verão (hemisfério norte) afeta o oeste e o norte do país.

Vacinas

Os últimos avanços registrados na aplicação de vacinas também serão apresentados no Congresso, especialmente daquelas que combatem a Sars e o HPV (papiloma vírus humano), que representa um fator de risco de câncer de colo do útero.

Os cientistas também debaterão as conclusões da campanha americana de vacinação contra a varíola, realizada com os médicos por causa do temor de um ataque terrorista.

Quase 2.000 documentos devem ser apresentados na conferência, com destaque para um pedido dos especialistas para que a população lave melhor as mãos, uma forma de combater, sobretudo nos meios urbanos, um importante vetor de transmissão de epidemias.
 

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