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22/09/2003
-
15h16
da France Presse, em Paris (França)
Quase mil cidades, em sua maioria européias, participam hoje do "dia na cidade sem meu automóvel". O evento deve contar com a participação de 98 milhões de pessoas, segundo os organizadores.
O dia sem automóveis foi criado em 1998 na França por iniciativa da então ministra do Meio Ambiente Dominique Voynet. Rapidamente, a idéia foi adotada por outras cidades da Europa. O objetivo é fazer com que os cidadãos deixem seus veículos em casa e utilizem os meios de transporte públicos, o que reduz a poluição nos grandes centros.
Cidades de praticamente todos os países europeus participam na operação, com a notável exceção da Rússia, impedindo o tráfico de automóveis em seu centro ou em parte dele. Por outro lado, quase todas as cidades asiáticas ignoram a iniciativa da Europa.
São Paulo de fora
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, até a semana passada 17 cidades brasileiras --sendo 10 capitais-- haviam aderido à iniciativa de restringir o trânsito de automóveis nas zonas centrais. São Paulo, cidade com a maior frota de automóveis do país, ficou de fora. Rio de Janeiro e Brasília também não aderiram ao movimento.
Entre as participantes estão Belém, Belo Horizonte, Cuiabá, Curitiba, Goiânia, Florianópolis, Guarulhos, Porto Alegre, Recife, Santos, São Luís e Vitória.
Na América Latina, se destacam as cidades de Bogotá (Colômbia), que costuma celebrar dois dias sem automóvel por ano, e Buenos Aires (Argentina). No Canadá, a cidade de Montreal também aderiu ao movimento.
Na Europa
Na França, além da capital Paris, que impede o trânsito em um grande perímetro de seu centro, também se destacam as cidades de Lyon, Lille, Rennes e Estrasburgo. Porém, como este ano o dia sem automóveis caiu numa segunda-feira, algumas cidades francesas decidiram antecipar a idéia para sábado ou domingo.
A Espanha, com mais de 200 cidades, é o país com o maior número de municípios participando na operação, superando Áustria (160), Alemanha (80) e França (72).
Na Itália, o dia sem automóvel não motivou as autoridades. Apenas 11 cidades, incluindo Palermo, Siena, Pádua e Brescia, proibiram parcialmente o uso dos automóveis, mas outras aderiram oficialmente ao movimento. Em Roma, por exemplo, as autoridades disponibilizaram bicicletas para a população em alguns bairros e organizaram eventos explicativos, mas não interromperam o trânsito.
No Reino Unido, 62 cidades, incluindo Londres, participam no dia sem automóveis. A iniciativa mais importante foi adotada no bairro dos museus da capital, onde várias ruas foram fechadas ao tráfico esta segunda-feira. Uma delas, inclusive, permanecerá fechada durante os próximos seis meses.
Em Atenas, muitas pessoas preferiram caminhar esta segunda-feira. Além disso, filas podiam ser observadas nos pontos de ônibus e o trânsito não registrava os problemas habituais. Porém, mais do que o dia sem automóveis, as causas para a mudança foram a greve dos táxis e dos postos de serviço.
Na Ásia, Taiwan foi o único país a aderir à idéia. Em Taipé, e outras grandes cidades do país, milhares de taiwaneses optaram pelas bicicletas ou patins. Além disso, os meios de transporte públicos reduziram o preço de suas tarifas à metade.
Quase mil cidades do mundo participam do dia sem automóveis
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Quase mil cidades, em sua maioria européias, participam hoje do "dia na cidade sem meu automóvel". O evento deve contar com a participação de 98 milhões de pessoas, segundo os organizadores.
O dia sem automóveis foi criado em 1998 na França por iniciativa da então ministra do Meio Ambiente Dominique Voynet. Rapidamente, a idéia foi adotada por outras cidades da Europa. O objetivo é fazer com que os cidadãos deixem seus veículos em casa e utilizem os meios de transporte públicos, o que reduz a poluição nos grandes centros.
Cidades de praticamente todos os países europeus participam na operação, com a notável exceção da Rússia, impedindo o tráfico de automóveis em seu centro ou em parte dele. Por outro lado, quase todas as cidades asiáticas ignoram a iniciativa da Europa.
São Paulo de fora
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, até a semana passada 17 cidades brasileiras --sendo 10 capitais-- haviam aderido à iniciativa de restringir o trânsito de automóveis nas zonas centrais. São Paulo, cidade com a maior frota de automóveis do país, ficou de fora. Rio de Janeiro e Brasília também não aderiram ao movimento.
Entre as participantes estão Belém, Belo Horizonte, Cuiabá, Curitiba, Goiânia, Florianópolis, Guarulhos, Porto Alegre, Recife, Santos, São Luís e Vitória.
Na América Latina, se destacam as cidades de Bogotá (Colômbia), que costuma celebrar dois dias sem automóvel por ano, e Buenos Aires (Argentina). No Canadá, a cidade de Montreal também aderiu ao movimento.
Na Europa
Na França, além da capital Paris, que impede o trânsito em um grande perímetro de seu centro, também se destacam as cidades de Lyon, Lille, Rennes e Estrasburgo. Porém, como este ano o dia sem automóveis caiu numa segunda-feira, algumas cidades francesas decidiram antecipar a idéia para sábado ou domingo.
A Espanha, com mais de 200 cidades, é o país com o maior número de municípios participando na operação, superando Áustria (160), Alemanha (80) e França (72).
Na Itália, o dia sem automóvel não motivou as autoridades. Apenas 11 cidades, incluindo Palermo, Siena, Pádua e Brescia, proibiram parcialmente o uso dos automóveis, mas outras aderiram oficialmente ao movimento. Em Roma, por exemplo, as autoridades disponibilizaram bicicletas para a população em alguns bairros e organizaram eventos explicativos, mas não interromperam o trânsito.
No Reino Unido, 62 cidades, incluindo Londres, participam no dia sem automóveis. A iniciativa mais importante foi adotada no bairro dos museus da capital, onde várias ruas foram fechadas ao tráfico esta segunda-feira. Uma delas, inclusive, permanecerá fechada durante os próximos seis meses.
Em Atenas, muitas pessoas preferiram caminhar esta segunda-feira. Além disso, filas podiam ser observadas nos pontos de ônibus e o trânsito não registrava os problemas habituais. Porém, mais do que o dia sem automóveis, as causas para a mudança foram a greve dos táxis e dos postos de serviço.
Na Ásia, Taiwan foi o único país a aderir à idéia. Em Taipé, e outras grandes cidades do país, milhares de taiwaneses optaram pelas bicicletas ou patins. Além disso, os meios de transporte públicos reduziram o preço de suas tarifas à metade.
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