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23/09/2003 - 12h26

Cientista prevê aumento de implantes tecnológicos no corpo

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da Agência Lusa

Os seres humanos vão recorrer cada vez mais a implantes tecnológicos no corpo, aproximando da realidade personagens de ficção criadas pelo cinema, prevê um especialista britânico em robótica.

Kevin Warwick, 49, o primeiro homem a implantar no corpo um microchip para assinalar sua localização e se comunicar com computadores remotos, percorre atualmente a Ásia promovendo a robótica, patrocinado pelo governo britânico.

Warwick espera que sua pesquisa possa algum dia ajudar as pessoas com deficiência física, tranquilizar pais preocupados com a segurança dos seus filhos e dar às pessoas a possibilidade de resolverem problemas matemáticos complexos à velocidade dos computadores.

Fusão homem-máquina

"Excita-me a possibilidade da fusão do homem com a máquina e de podermos nos tornar seres superinteligentes", afirmou o cientista, que ensina robótica na Universidade de Reading, no Reino Unido.

"Como morcegos, os cegos serão capazes de sentir objetos à sua volta, usar sensores ultra-sônicos, e pessoas com lesões na coluna ou esclerose múltipla poderão se deslocar com a ajuda de implantes. As cadeiras de rodas poderão ser conduzidas por sinais cerebrais", disse hoje o cientista a um grupo de 300 estudantes em Cingapura.

"Em breve será possível tornarmo-nos como a personagem 'Neo' interpretada por Keanu Reaves no filme 'Matrix' ou o ciborgue assassino de Arnold Schwarzenegger na trilogia 'Exterminador do Futuro'", disse .

Comunicação pelo pensamento

Ao fazer uma demonstração com a sua coleção de robôs, previu que, através de uma grande ligação à tecnologia, as pessoas evoluam para seres cujos cérebros possam trabalhar em conjunto com os computadores.

Dentro de dez a 15 anos, implantes de microchips no cérebro poderão permitir a comunicação entre mudos, afirmou.

"No futuro, os homens se comunicarão através do pensamento", disse Warwick, que planeja implantar um microchip no cérebro quando fizer 60 anos.
 

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