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08/10/2003
-
18h49
da France Presse, em Paris (França)
Quer aprender outro idioma? Invista em uma boa noite de sono. Uma nova pesquisa, que será publicada nesta quinta-feira na revista científica britânica Nature, destaca o poder do sono no fortalecimento e restauração da memória na função de tarefas intelectuais.
Psicólogos da Universidade de Chicago pediram a 24 estudantes voluntários que reconhecessem palavras simples e foneticamente similares reproduzidas por um sintetizador vocal de baixa qualidade. A mesma palavra foi reproduzida apenas uma vez.
As pessoas que serviram de cobaias foram submetidas a uma sessão matinal e, ao final, foram capazes de aumentar sua taxa de reconhecimento em 21% em comparação com o início do teste. Os voluntários estavam construindo sua memória de sons para "generalizar" ou dar a si mesmos um guia para o significado de cada novo som.
Aqueles submetidos ao teste pela segunda vez 12 horas depois --mas que não dormiram-- viram seu desempenho despencar para apenas 10%. Mas aqueles que dormiram entre os dois testes tiveram um desempenho tão bom quanto no início.
O primeiro grupo, que teve queda de desempenho, se recuperou após dormir.
"O sono pode resgatar lembranças que se deterioraram espontaneamente e ... lembranças envolvendo generalizações podem ser recuperadas", explicou Karim Nader, psicóloga da Universidade McGill de Montreal, em comentário que também será publicado na "Nature".
Estudo comprova relação entre sono e memória
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Quer aprender outro idioma? Invista em uma boa noite de sono. Uma nova pesquisa, que será publicada nesta quinta-feira na revista científica britânica Nature, destaca o poder do sono no fortalecimento e restauração da memória na função de tarefas intelectuais.
Psicólogos da Universidade de Chicago pediram a 24 estudantes voluntários que reconhecessem palavras simples e foneticamente similares reproduzidas por um sintetizador vocal de baixa qualidade. A mesma palavra foi reproduzida apenas uma vez.
As pessoas que serviram de cobaias foram submetidas a uma sessão matinal e, ao final, foram capazes de aumentar sua taxa de reconhecimento em 21% em comparação com o início do teste. Os voluntários estavam construindo sua memória de sons para "generalizar" ou dar a si mesmos um guia para o significado de cada novo som.
Aqueles submetidos ao teste pela segunda vez 12 horas depois --mas que não dormiram-- viram seu desempenho despencar para apenas 10%. Mas aqueles que dormiram entre os dois testes tiveram um desempenho tão bom quanto no início.
O primeiro grupo, que teve queda de desempenho, se recuperou após dormir.
"O sono pode resgatar lembranças que se deterioraram espontaneamente e ... lembranças envolvendo generalizações podem ser recuperadas", explicou Karim Nader, psicóloga da Universidade McGill de Montreal, em comentário que também será publicado na "Nature".
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