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15/10/2003 - 14h32

Genes podem favorecer câncer de próstata, dizem cientistas

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da Folha Online

Além dos agentes cancerígenos, os tumores na próstata também podem ser causados por uma condição genética que deixa alguns homens mais suscetíveis à doença, segundo cientistas da escola de medicina da Universidade Wake Forest e da Universidade Johns Hopkins.

Publicada na revista "British Journal of Cancer", a pesquisa avaliou um gene, o CYPIBI, que controla as respostas do corpo aos elementos carcinógenos no ambiente tanto quanto aos hormônios naturais do corpo e descobriu que há diferenças nesse gene entre homens afetados pela doença e aqueles que não a apresentavam.

Acredita-se que CYPIBI atue tanto na prevenção quanto no desenvolvimento do câncer. O gene pode eliminar do organismo elementos químicos que podem causar a doença, mas também pode ativar hormônios que o provoquem em razão de pequenas variações.

"Pesquisas anteriores sugerem que o câncer de próstata surge em certos indivíduos em razão de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Nosso estudo sugere que a constituição genética de alguns homens os deixa mais sujeitos a potenciais carcinógenos do ambiente ou a hormônios do corpo que podem desencadear a doença", afirma Jianfeng Xu, da Universidade Wake Forest, autor do estudo.

Os cientistas analisaram 13 variações do CYPIBI separadamente e também em grupos, chamados de polimorfismos, comuns entre homens caucasianos. Um desses grupos de variações era mais comum em homens com câncer de próstata que não tinham histórico familiar da doença, enquanto outro grupo era facilmente encontrado entre aqueles que não a desenvolveram.

Os pesquisadores acreditam que a descoberta dá pistas importantes sobre que fatores ambientais podem desencadear o desenvolvimento de câncer de próstata. "O estudo mais cuidadoso disso nos dará mais chances de descobrir que fatores ambientais ou dentro do corpo causam esse câncer", afirma Xu.

A confirmação de que grupos do gene CYPIBI são mais sujeitos ao desenvolvimento do câncer, por exemplo, pode ajudar os cientistas a identificar que homens correm mais riscos e a aconselhá-los sobre como se prevenir.
 

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