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24/10/2003 - 10h27

Estudo vincula mutações genéticas a transtorno obsessivo-compulsivo

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da France Presse, em Washington (EUA)

Pesquisadores americanos e japoneses anunciaram esta quinta-feira ter identificado duas mutações genéticas que parecem desempenhar um papel importante no desenvolvimento do TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo), sobretudo em sua versão mais severa.

Entre os sintomas deste distúrbio estão lavar as mãos compulsivamente, contar ou ordenar coisas de modo obsessivo ou temer, de modo inexplicável, um acidente ou a contaminação por algum produto.

As mutações ocorrem no mesmo gene que está vinculado à regulação de um neurotransmissor chamado serotonina, que, por sua vez, é o alvo de uma variedade de medicamentos antidepressivos denominados SSRI.

Os cientistas encontraram uma das mutações em duas famílias sem ligações entre si, cujos membros apresentam TOC e estão incapacitados.

Seis dos sete membros das famílias que tinham o gene alterado sofriam condições como o TOC, desordem de personalidade, anorexia, Síndrome de Asperger, fobia social, tiques nervosos, abuso de substâncias controladas ou álcool.

Os pesquisadores descobriram o gene em pacientes diagnosticados com TOC com base em sua conduta, mas não em 150 pessoas do grupo de controle, ou em outros 110 pacientes de TOC diagnosticados.

A equipe concluiu então que, apesar de incomum, a mutação pode existir em outras famílias com desordens ligadas ao TOC.

Além disso, os cientistas descobriram uma segunda mutação do mesmo gene em duas pessoas do grupo estudado inicialmente e em seus irmãos que tinham sintomas mais severos do que o restante da família.

O estudo foi realizado por cientistas dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos e da escola de medicina da Universidade Fujita, no Japão.
 

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