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11/11/2003
-
16h16
da Agência Lusa
O satélite Envisat, da ESA (agência espacial européia) registrou em imagens o fim do maior iceberg do mundo, uma massa de gelo de 160 km de comprimento que foi partida por uma violenta tempestade na Antártida.
A divisão deste enorme iceberg em forma de garrafa, chamado B-15A, foi documentada em imagens captadas em outubro pelo Radar de Abertura Sintética Avançada do Envisat, afirma um comunicado divulgado hoje pela ESA.
O fenômeno ocorreu devido ao efeito combinado de poderosas tempestades, ondas e correntes oceânicas sobre o iceberg, que, devido ao seu peso, mantinha-se fixado ao fundo do Mar de Ross, na Antártida.
O B-15A começou a existir em março de 2000 como B-15, então o maior iceberg conhecido, com 11.655 km2, quando esta enorme massa gelada do tamanho da Jamaica se soltou da plataforma gelada de Ross.
O bloco sofreu pouco depois numerosas divisões, tendo a maior sido designada B-15A, que se manteve no local durante mais dois anos e meio como um muro de gelo que desviava as correntes oceânicas.
Isto fez aumentar a acumulação de gelo em volta da Ilha de Ross, alterando os hábitos alimentares dos pinguins e obrigando a uma maior atividade dos quebra-gelos para manter aberto o acesso marítimo à base norte-americana de McMurdo Sound.
O maior dos dois novos blocos agora formados herdou o nome de B-15A, e o menor, B-15. Prevê-se que estes icebergues permaneçam durante os próximos anos no local, cerca de 3.800 quilómetros a sul da Nova Zelândia.
Uma estação GPS foi colocada no B-15A, de 3.496 km2, para estudar futuros movimentos.
Apesar de fenômenos como estes, não há provas claras de que o gelo polar esteja atualmente derretendo. Mas a ESA pretende lançar no próximo ano a missão CryoSat, um satélite dedicado à observação do gelo que fará um mapa preciso das alterações da espessura do gelo polar e do gelo flutuante no mar.
O CryoSat será o primeiro satélite do programa Planeta Vivo da ESA. Ao determinar os índices de alteração da espessura do gelo, ele contribuirá para a compreensão da relação entre a camada de gelo da Terra e o clima global.
Satélite europeu filma divisão do maior iceberg do mundo
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O satélite Envisat, da ESA (agência espacial européia) registrou em imagens o fim do maior iceberg do mundo, uma massa de gelo de 160 km de comprimento que foi partida por uma violenta tempestade na Antártida.
A divisão deste enorme iceberg em forma de garrafa, chamado B-15A, foi documentada em imagens captadas em outubro pelo Radar de Abertura Sintética Avançada do Envisat, afirma um comunicado divulgado hoje pela ESA.
O fenômeno ocorreu devido ao efeito combinado de poderosas tempestades, ondas e correntes oceânicas sobre o iceberg, que, devido ao seu peso, mantinha-se fixado ao fundo do Mar de Ross, na Antártida.
O B-15A começou a existir em março de 2000 como B-15, então o maior iceberg conhecido, com 11.655 km2, quando esta enorme massa gelada do tamanho da Jamaica se soltou da plataforma gelada de Ross.
O bloco sofreu pouco depois numerosas divisões, tendo a maior sido designada B-15A, que se manteve no local durante mais dois anos e meio como um muro de gelo que desviava as correntes oceânicas.
Isto fez aumentar a acumulação de gelo em volta da Ilha de Ross, alterando os hábitos alimentares dos pinguins e obrigando a uma maior atividade dos quebra-gelos para manter aberto o acesso marítimo à base norte-americana de McMurdo Sound.
O maior dos dois novos blocos agora formados herdou o nome de B-15A, e o menor, B-15. Prevê-se que estes icebergues permaneçam durante os próximos anos no local, cerca de 3.800 quilómetros a sul da Nova Zelândia.
Uma estação GPS foi colocada no B-15A, de 3.496 km2, para estudar futuros movimentos.
Apesar de fenômenos como estes, não há provas claras de que o gelo polar esteja atualmente derretendo. Mas a ESA pretende lançar no próximo ano a missão CryoSat, um satélite dedicado à observação do gelo que fará um mapa preciso das alterações da espessura do gelo polar e do gelo flutuante no mar.
O CryoSat será o primeiro satélite do programa Planeta Vivo da ESA. Ao determinar os índices de alteração da espessura do gelo, ele contribuirá para a compreensão da relação entre a camada de gelo da Terra e o clima global.
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