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27/11/2003
-
09h26
CAROLINA FARIAS
free-lance para a Folha de S.Paulo, em Campinas
O EIA/Rima (Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto Ambiental) para a ampliação da Belgo Mineira em Piracicaba apontou que o solo da empresa está contaminado por metais pesados como chumbo, crômio, cobre, cobalto, cádmio, molibdênio, zinco e níquel.
O resultado das análises contidas no documento será analisado pelo Consema (Conselho Estadual do Meio Ambiente), órgão responsável pela autorização de empreendimentos que possam causar impacto ao ambiente.
A empresa colheu dez amostras do solo para realizar análises de 18 tipos de metais na área da unidade, que fabrica vergalhões (barras de metal).
Em sete amostras, os resultados demostraram que a quantidade de alguns metais ultrapassa os índices recomendados pela Lista de Valores Orientados para Solos no Estado, também chamados de valores de referência.
Dessas sete amostras com níveis reprováveis, quatro também apresentaram tipos de metais --crômio, zinco, cobalto e cobre-- com índices de alerta, que necessitam de vigilância e de análises detalhadas.
"A área precisa passar por descontaminação e por mais análises. O lençol freático também pode estar contaminado", diz Paulo Figueiredo, membro da Sodemap (Sociedade para Defesa do Meio Ambiente de Piracicaba), que realizou manifestação contra a ampliação na porta da empresa.
A Belgo alega que as amostras que mostram a contaminação do solo são casos pontuais e que o material poluente, a sucata utilizada na produção, já foi retirada desses locais.
Se conseguir a licença para a ampliação, a capacidade de produção da Belgo saltará de 500 mil toneladas de vergalhões por ano para 1 milhão de toneladas.
O investimento é de US$ 100 milhões. A empresa chegou a ser autuada por causa da construção sem o licenciamento e, após ser autuada e multada duas vezes, conseguiu a autorização da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) para concluir a obra, sem os equipamentos.
Especial
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Solo da Belgo Mineira está poluído por metais pesados
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free-lance para a Folha de S.Paulo, em Campinas
O EIA/Rima (Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto Ambiental) para a ampliação da Belgo Mineira em Piracicaba apontou que o solo da empresa está contaminado por metais pesados como chumbo, crômio, cobre, cobalto, cádmio, molibdênio, zinco e níquel.
O resultado das análises contidas no documento será analisado pelo Consema (Conselho Estadual do Meio Ambiente), órgão responsável pela autorização de empreendimentos que possam causar impacto ao ambiente.
A empresa colheu dez amostras do solo para realizar análises de 18 tipos de metais na área da unidade, que fabrica vergalhões (barras de metal).
Em sete amostras, os resultados demostraram que a quantidade de alguns metais ultrapassa os índices recomendados pela Lista de Valores Orientados para Solos no Estado, também chamados de valores de referência.
Dessas sete amostras com níveis reprováveis, quatro também apresentaram tipos de metais --crômio, zinco, cobalto e cobre-- com índices de alerta, que necessitam de vigilância e de análises detalhadas.
"A área precisa passar por descontaminação e por mais análises. O lençol freático também pode estar contaminado", diz Paulo Figueiredo, membro da Sodemap (Sociedade para Defesa do Meio Ambiente de Piracicaba), que realizou manifestação contra a ampliação na porta da empresa.
A Belgo alega que as amostras que mostram a contaminação do solo são casos pontuais e que o material poluente, a sucata utilizada na produção, já foi retirada desses locais.
Se conseguir a licença para a ampliação, a capacidade de produção da Belgo saltará de 500 mil toneladas de vergalhões por ano para 1 milhão de toneladas.
O investimento é de US$ 100 milhões. A empresa chegou a ser autuada por causa da construção sem o licenciamento e, após ser autuada e multada duas vezes, conseguiu a autorização da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) para concluir a obra, sem os equipamentos.
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