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14/11/2000
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19h56
Um grupo de arqueólogos e geneticistas acredita estar às vésperas de desenvolver um método de encontrar registros históricos de 50 mil anos atrás, quando surgiu o primeiro humano. O novo horizonte para a história natural está nos estudos sobre a composição genética de populações vivas, noticiou hoje o jornal "The New York Times".
O primeiro estudo interdisciplinar na área foi desenvolvido sob a supervisão do cientista Martin Richards, da Universidade de Huddersfield, na Inglaterra. Ele estudou genes de grupos populacionais que derivam dos primeiros homens que entraram na Europa, há 45 mil anos.
O estudo traz hipóteses para explicar a origem de povos misteriosos, como os encontrados no País Basco ou no extremo da Escandinávia, que têm aspectos genéticos semelhantes e representam cerca de 6% da Europa. A pesquisa questiona a teoria de que a Europa foi "preenchida" apenas no período neolítico, com o advento da agricultura.
Para os cientistas, a possibilidade de obter dados sobre a migração de povos significa um alongamento da história para antes do surgimento dos primeiros documentos escritos, de cerca de 5.500 anos atrás.
"É impressionante o quanto a arqueologia está conseguindo aprender com a genética", afirmou o arqueólogo inglês Colin Renfrew ao "NY Times".
Genética ajuda estudo sobre comunidades pré-históricas
da Folha OnlineUm grupo de arqueólogos e geneticistas acredita estar às vésperas de desenvolver um método de encontrar registros históricos de 50 mil anos atrás, quando surgiu o primeiro humano. O novo horizonte para a história natural está nos estudos sobre a composição genética de populações vivas, noticiou hoje o jornal "The New York Times".
O primeiro estudo interdisciplinar na área foi desenvolvido sob a supervisão do cientista Martin Richards, da Universidade de Huddersfield, na Inglaterra. Ele estudou genes de grupos populacionais que derivam dos primeiros homens que entraram na Europa, há 45 mil anos.
O estudo traz hipóteses para explicar a origem de povos misteriosos, como os encontrados no País Basco ou no extremo da Escandinávia, que têm aspectos genéticos semelhantes e representam cerca de 6% da Europa. A pesquisa questiona a teoria de que a Europa foi "preenchida" apenas no período neolítico, com o advento da agricultura.
Para os cientistas, a possibilidade de obter dados sobre a migração de povos significa um alongamento da história para antes do surgimento dos primeiros documentos escritos, de cerca de 5.500 anos atrás.
"É impressionante o quanto a arqueologia está conseguindo aprender com a genética", afirmou o arqueólogo inglês Colin Renfrew ao "NY Times".
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