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27/01/2004 - 09h01

Jipe Opportunity, da Nasa, retrata cenário novo em Marte

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da Folha de S.Paulo
da Folha Online

O robô Opportunity, que pousou às 3h05 de domingo (25) na região Meridiani Planum, em Marte, já surpreendeu os cientistas com o registro de um brotamento rochoso nunca visto no planeta vermelho, a sudoeste do local de pouso.

Nasa/JPL/Cornell
Brotamento rochoso nunca antes visto em Marte
Durante o segundo dia em Marte, a Nasa (agência espacial norte-americana) realizou testes com os instrumentos científicos instalados no braço do robô: o microscópio, o espectrômetro de partículas alpha --que determina os elementos presentes em uma amostra de solo ou rocha-- e o espectrômetro Moessbauer --que identifica minerais que contém ferro.

"Tenho o prazer de informar que todos estão em perfeito estado", disse Steve Squyres, da Universidade Cornell, cientista-chefe da missão marciana. Depois de localizar a posição do Sol --o que foi feito ontem--, o robô já pode orientar sua antena de transmissão à Terra para se comunicar diretamente com a Nasa.

Local de pouso

As imagens enviadas pelo "geólogo de rodas" indicam que o robô pousou em uma pequena cratera de cerca de 20 metros de diâmetro.

A Nasa escolheu o Meridiani Planum para o pouso do Opportunity devido à existência de depósitos de hematita cristalina, mineral que normalmente se forma na presença de água líquida. Nesse sentido, a cratera foi um achado: possui um solo que pode ter formações de hematita e também rochas expostas.

"Se melhorar, estraga", disse Doug Ming, da equipe de cientistas responsáveis pelos robôs, no Centro Espacial Johnson da Nasa, em Houston. Os instrumentos do robô permitirão determinar a teoria mais adequada para o desenvolvimento da região --hipóteses atribuem a formação da hematita a um antigo lago ou a um ambiente vulcânico.

Tilt no Spirit

O irmão gêmeo do Opportunity, o robô Spirit, ainda se recupera de problemas com o computador, causados por excesso de arquivos na memória.

Os engenheiros da Nasa concluíram que a memória Flash do robô está funcionando bem, e apostam que o problema é o software que gerencia a memória do robô.

"Se tivermos paciência, o problema será solucionado", disse Pete Theisinger, gerente da missão, no JPL (Laboratório de Propulsão a Jato) da Nasa, na Califórnia.

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