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13/02/2004
-
06h35
da Folha de S.Paulo
A clonagem terapêutica abre a possibilidade de, no futuro, uma pessoa poder usar suas próprias células para "consertar" defeitos no organismo, criando uma nova área, a medicina regenerativa.
"A aplicação clínica não é esperada para antes de dez anos", disse à Folha um dos autores do estudo coreano sobre seu potencial, Woo Suk Hwang, antes de viajar aos EUA para participar da reunião da AAAS (Associação Americana para o Avanço da Ciência), em Seattle.
As células-tronco seriam fonte de "peças" básicas que poderiam ser transformadas nas necessárias ao paciente, sem que o sistema imunológico as visse como estranhas, pois teriam a mesma composição genética.
Os transplantes nos anos 60 tiveram grandes problemas com a rejeição do organismo aos órgãos transplantados. Com a clonagem terapêutica, o problema não existiria.
"As células poderiam ser transplantadas sem rejeição imunológica para tratamento de moléstias degenerativas como o diabetes, a osteoartrite e o mal de Parkinson, entre outras", afirmam Woo Suk Hwang e seus colegas.
Outros tratamentos potenciais seriam dirigidos a doenças renais, acidente vascular cerebral, esclerose múltipla, doenças do sangue e traumas da medula espinhal --em suma, todo problema em que seria útil reparar tecido celular danificado.
Já existem algumas aplicações terapêuticas de células-tronco, envolvendo células adultas (não-embrionárias). É o caso de células sangüíneas usadas como alternativa ao transplante de medula óssea em certos casos de leucemia.
Apesar de células-tronco adultas serem úteis, as embrionárias são preferidas por ter um potencial de diferenciação aparentemente maior.
Clonagem terapêutica ainda pode demorar mais de 10 anos
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A clonagem terapêutica abre a possibilidade de, no futuro, uma pessoa poder usar suas próprias células para "consertar" defeitos no organismo, criando uma nova área, a medicina regenerativa.
"A aplicação clínica não é esperada para antes de dez anos", disse à Folha um dos autores do estudo coreano sobre seu potencial, Woo Suk Hwang, antes de viajar aos EUA para participar da reunião da AAAS (Associação Americana para o Avanço da Ciência), em Seattle.
As células-tronco seriam fonte de "peças" básicas que poderiam ser transformadas nas necessárias ao paciente, sem que o sistema imunológico as visse como estranhas, pois teriam a mesma composição genética.
Os transplantes nos anos 60 tiveram grandes problemas com a rejeição do organismo aos órgãos transplantados. Com a clonagem terapêutica, o problema não existiria.
"As células poderiam ser transplantadas sem rejeição imunológica para tratamento de moléstias degenerativas como o diabetes, a osteoartrite e o mal de Parkinson, entre outras", afirmam Woo Suk Hwang e seus colegas.
Outros tratamentos potenciais seriam dirigidos a doenças renais, acidente vascular cerebral, esclerose múltipla, doenças do sangue e traumas da medula espinhal --em suma, todo problema em que seria útil reparar tecido celular danificado.
Já existem algumas aplicações terapêuticas de células-tronco, envolvendo células adultas (não-embrionárias). É o caso de células sangüíneas usadas como alternativa ao transplante de medula óssea em certos casos de leucemia.
Apesar de células-tronco adultas serem úteis, as embrionárias são preferidas por ter um potencial de diferenciação aparentemente maior.
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