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28/02/2004 - 07h24

Tamar investiga eficiência de proteção a réptil

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enviado especial da Folha de S.Paulo a San José(Costa Rica)

Embora não tenha feito apresentação alguma nas sessões principais do 24º Simpósio da Sociedade Internacional de Tartarugas Marinhas, o Projeto Tamar também realiza um grande projeto para investigar o impacto de medidas mitigadoras na pesca de espinhel (linhas com milhares de anzóis).

O programa, batizado de Plano Nacional de Redução de Captura Acidental, tem base num convênio entre o Tamar, a Univali (Universidade do Vale do Itajaí) e armadores envolvidos na pesca de espinhel, cujos barcos partem de Santos (SP) e de Itajaí (SC).

Na fase piloto do projeto, iniciada em 2000, participaram três armadores e um barco de pesquisa do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). O trabalho conta também com a colaboração de pesquisadores do ramo havaiano da Noaa (Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos EUA). O primeiro cruzeiro foi realizado há um mês.

Além dos anzóis circulares, que fisgam tartarugas cabeçudas e de couro de forma mais superficial, estão em teste iscas de lula tingidas de azul e repelentes de tartaruga (compostos que provocam aversão).

Segundo Neca Marcovaldi, 45, do Tamar, o tingimento não tem efeito sobre as tartarugas, mas possui eficácia comprovada com o albatroz, ave que também se interessa pelas iscas. Como já está sendo aceito pelos pescadores, incluir o repelente equivaleria a matar dois coelhos com uma só cajadada --ou melhor, a salvar duas espécies com uma só linhada.
 

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