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01/03/2004
-
10h55
da Folha Online
Testes clínicos com o Viagra demonstraram que o medicamento, popular por tratar problemas de ereção, não ajuda a despertar o apetite sexual entre as mulheres.
Desde que foi lançada, em 1998, a pílula azul se tornou uma espécie de elixir do amor entre os homens. Por esta razão, especulava-se que o medicamento também poderia estimular o apetite sexual feminino.
Mas o próprio fabricante, o laboratório norte-americano Pfizer, anunciou publicamente seu desapontamento com os resultados da droga entre as mulheres.
A companhia disse também que não vai mais buscar sua aprovação junto aos órgãos regulamentadores norte-americanos para o tratamento de disfunções sexuais femininas.
Desde 1996, o laboratório acompanhou cerca de 3.000 mulheres. Um grupo recebeu o Viagra e o outro, placebo --pílula sem princípio ativo.
De acordo com a Pfizer, se de um lado, as mulheres que tomaram a droga não apresentaram problemas de saúde, por outro não tiveram nenhuma melhora significativa do apetite sexual em comparação àquelas que tomaram placebo.
A companhia, entretanto, disse que vai continuar suas pesquisas para encontrar medicamentos que ajudem a tratar as disfunções sexuais femininas.
Mais de 23 milhões de homens já tomaram o Viagra em todo o mundo, desde 1998. Segundo a Pfizer, as vendas da droga chegam a US$ 2 bilhões por ano.
Com agências internacionais
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre disfunção sexual
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre Viagra
Estudo desmente eficácia do Viagra entre mulheres
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Testes clínicos com o Viagra demonstraram que o medicamento, popular por tratar problemas de ereção, não ajuda a despertar o apetite sexual entre as mulheres.
Desde que foi lançada, em 1998, a pílula azul se tornou uma espécie de elixir do amor entre os homens. Por esta razão, especulava-se que o medicamento também poderia estimular o apetite sexual feminino.
Mas o próprio fabricante, o laboratório norte-americano Pfizer, anunciou publicamente seu desapontamento com os resultados da droga entre as mulheres.
A companhia disse também que não vai mais buscar sua aprovação junto aos órgãos regulamentadores norte-americanos para o tratamento de disfunções sexuais femininas.
Desde 1996, o laboratório acompanhou cerca de 3.000 mulheres. Um grupo recebeu o Viagra e o outro, placebo --pílula sem princípio ativo.
De acordo com a Pfizer, se de um lado, as mulheres que tomaram a droga não apresentaram problemas de saúde, por outro não tiveram nenhuma melhora significativa do apetite sexual em comparação àquelas que tomaram placebo.
A companhia, entretanto, disse que vai continuar suas pesquisas para encontrar medicamentos que ajudem a tratar as disfunções sexuais femininas.
Mais de 23 milhões de homens já tomaram o Viagra em todo o mundo, desde 1998. Segundo a Pfizer, as vendas da droga chegam a US$ 2 bilhões por ano.
Com agências internacionais
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