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09/03/2004
-
07h15
enviado especial da Folha de S.Paulo a Natal
Sexo faz bem para a saúde, mais especificamente para o sistema nervoso. Essa é a conclusão preliminar de um estudo que está começando agora no Rio de Janeiro. Ele tem por meta entender a relação entre comportamento sexual, depressão, drogas antidepressivas e outras que estimulam o sexo.
Antes que corram voluntários ao campus da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), convém deixar claro que o estudo está sendo feito com ratos.
Os experimentos partem de um modelo de estudo da depressão chamado "teste de nado forçado". O animal é colocado em um recipiente cilíndrico com água. O rato vai nadando em círculos, até o momento em que percebe que não tem como sair do local, quando então pára e fica boiando.
"Ninguém tinha feito experimentos com nado forçado e comportamento sexual antes, por isso decidimos testar a relação", diz Ana Paula Pinto, aluna de graduação que idealizou os experimentos. O trabalho, apresentado no 1º Simpósio de Neurociências de Natal, inclui nove pesquisadores.
"A libido baixa é um sinal de depressão", diz o orientador de Ana Paula, Marcos Ferraz, da Uerj.
A fase inicial foi selecionar o que se poderia chamar de "rato bom de cama". Os animais foram filmados copulando e seu desempenho anotado --quanto tempo ficavam sobre a fêmea, como era a ejaculação etc. "Ficávamos vendo filme pornô de rato", brinca outra das autoras, Julia Fontanella.
O treinamento sexual do rato antes do nado forçado "reduziu o impacto do modelo de estresse", diz Ferraz. Os ratos que haviam copulado antes não desistiam tão fácil, ficavam mais tempo nadando que os outros.
Os próximos passos do estudo envolvem o uso de drogas para estabelecer as relações entre elas.
Sexo aumenta tolerância de ratos ao estresse, afirma estudo no Rio
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Sexo faz bem para a saúde, mais especificamente para o sistema nervoso. Essa é a conclusão preliminar de um estudo que está começando agora no Rio de Janeiro. Ele tem por meta entender a relação entre comportamento sexual, depressão, drogas antidepressivas e outras que estimulam o sexo.
Antes que corram voluntários ao campus da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), convém deixar claro que o estudo está sendo feito com ratos.
Os experimentos partem de um modelo de estudo da depressão chamado "teste de nado forçado". O animal é colocado em um recipiente cilíndrico com água. O rato vai nadando em círculos, até o momento em que percebe que não tem como sair do local, quando então pára e fica boiando.
"Ninguém tinha feito experimentos com nado forçado e comportamento sexual antes, por isso decidimos testar a relação", diz Ana Paula Pinto, aluna de graduação que idealizou os experimentos. O trabalho, apresentado no 1º Simpósio de Neurociências de Natal, inclui nove pesquisadores.
"A libido baixa é um sinal de depressão", diz o orientador de Ana Paula, Marcos Ferraz, da Uerj.
A fase inicial foi selecionar o que se poderia chamar de "rato bom de cama". Os animais foram filmados copulando e seu desempenho anotado --quanto tempo ficavam sobre a fêmea, como era a ejaculação etc. "Ficávamos vendo filme pornô de rato", brinca outra das autoras, Julia Fontanella.
O treinamento sexual do rato antes do nado forçado "reduziu o impacto do modelo de estresse", diz Ferraz. Os ratos que haviam copulado antes não desistiam tão fácil, ficavam mais tempo nadando que os outros.
Os próximos passos do estudo envolvem o uso de drogas para estabelecer as relações entre elas.
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