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09/03/2004
-
10h33
da Agência Lusa
Cientistas conseguiram produzir um embrião a partir do transplante de tecido congelado do ovário, um procedimento que pode representar a restituição da fertilidade em mulheres que passaram por tratamento contra o câncer.
Em muitas mulheres, a quimioterapia induz à menopausa prematura e à esterilidade. A intenção dos cientistas é que esse problema seja resolvido com o congelamento do tecido do ovário, antes do tratamento, para posterior transplante.
Segundo a edição eletrônica da revista médica britânica "The Lancet", uma equipe de cientistas da Universidade Cornell, em Nova York, nos Estados Unidos, removeu e congelou o tecido do ovário de uma mulher de 30 anos que seria submetida à quimioterapia para tratamento de câncer de mama.
Seis anos mais tarde, com a confirmação da menopausa precoce, os médicos implantaram o tecido sob a pele do abdômen da mulher e administraram hormônios para reanimá-lo.
Três meses depois, os médicos confirmaram a reativação da função do ovário com a produção de estrogênio e o desenvolvimento folicular.
Do tecido transplantado, os cientistas extraíram 20 óvulos, dos quais oito poderiam ser fertilizados. Um destes óvulos deu origem a um embrião de quatro células. Entretanto, ao ser implantado no útero da mulher, não conseguiu sobreviver.
"Embora a prova final do processo fosse o desenvolvimento do embrião, com uma gravidez, as perspectivas de uma mulher voltar a dar à luz um bebê são maiores", consideraram os cientistas envolvidos na pesquisa.
Tecido congelado do ovário dá origem a embrião
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Cientistas conseguiram produzir um embrião a partir do transplante de tecido congelado do ovário, um procedimento que pode representar a restituição da fertilidade em mulheres que passaram por tratamento contra o câncer.
Em muitas mulheres, a quimioterapia induz à menopausa prematura e à esterilidade. A intenção dos cientistas é que esse problema seja resolvido com o congelamento do tecido do ovário, antes do tratamento, para posterior transplante.
Segundo a edição eletrônica da revista médica britânica "The Lancet", uma equipe de cientistas da Universidade Cornell, em Nova York, nos Estados Unidos, removeu e congelou o tecido do ovário de uma mulher de 30 anos que seria submetida à quimioterapia para tratamento de câncer de mama.
Seis anos mais tarde, com a confirmação da menopausa precoce, os médicos implantaram o tecido sob a pele do abdômen da mulher e administraram hormônios para reanimá-lo.
Três meses depois, os médicos confirmaram a reativação da função do ovário com a produção de estrogênio e o desenvolvimento folicular.
Do tecido transplantado, os cientistas extraíram 20 óvulos, dos quais oito poderiam ser fertilizados. Um destes óvulos deu origem a um embrião de quatro células. Entretanto, ao ser implantado no útero da mulher, não conseguiu sobreviver.
"Embora a prova final do processo fosse o desenvolvimento do embrião, com uma gravidez, as perspectivas de uma mulher voltar a dar à luz um bebê são maiores", consideraram os cientistas envolvidos na pesquisa.
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