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11/03/2004 - 12h54

Hormônio do estresse pode tratar insuficiência cardíaca

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da Folha Online

É do senso comum que o estresse é um fator de risco para o coração. Mas uma nova pesquisa mostra que um hormônio responsável por ajudar o corpo a se adaptar ao estresse pode levar ao desenvolvimento de novos tratamentos para a insuficiência cardíaca.

O estudo, publicado na edição de quarta-feira (10) do Pnas (Proceedings of the National Academy of Sciences), foi realizado por cientistas do Instituto Salk de Estudos Biológicos e da Universidade da Califórnia, ambos dos Estados Unidos.

De acordo com a pesquisa, um membro específico da família de hormônios chamada urocortin, o urocortin-II, administrado via intravenosa em pequenas doses em ratos, aumentou significativamente a contração das células do músculo cardíaco.

Os cientistas descobriram que esta proteína se associa a um receptor molecular chamado CRF2 nas células musculares do coração.

Os ratos manipulados geneticamente para não apresentar este receptor mostraram não responder ao urocortin-II e apresentaram pressão sangüínea maior que a normal.

Por outro lado, os ratos com um tipo de insuficiência cardíaca que receberam o urocortin-II mostraram uma dramática melhora nas funções cardiovasculares.

"Esperamos que este estudo amplie nossa compreensão sobre a ação do urocortin-II na fisiologia cardiovascular e aponte alvos precisos do receptor CRF2 para melhorar os tratamentos de doenças do coração", disse Wylie Vale, pesquisador do Instituto Salk.

Entretanto, os pesquisadores precisam realizar mais experiências para encontrar um tratamento, já que o urocortin dos ratos é um pouco diferente do dos seres humanos.

A insuficiência cardíaca contribui para a morte de mais de 250 mil pessoas anualmente. O problema ocorre devido a uma falha nas funções do músculo cardíaco que, eventualmente, conduz à perda da habilidade do coração de bombear sangue para o corpo.
 

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