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17/11/2000
-
14h52
em Genebra (Suíça)
Um importante grupo ambientalista criticou duramente o Japão por continuar a caçar baleias, acusou o país de comprar votos na Comissão Internacional de Caça às Baleias (IWC) e pediu ao governo em Tóquio que pare de dar apoio a indústria baleeira.
O Fundo Mundial para a Natureza (WWF, na sigla em inglês) disse que a maioria dos integrantes da IWC se opõe às caçadas supostamente científicas promovidas pelo Japão na Antártida e que o país, onde a carne de baleia é um alimento altamente valorizado, explora brechas num acordo mundial contra a caça às baleias.
Na quinta-feira o presidente Bill Clinton disse ao premiê japonês Yoshiro Mori, durante a cúpula da Apec em Brunei, que espera que o Japão reduza o número de baleias caçadas.
A frota japonesa parte hoje em sua 14ª caçada científica na Antártida, aproveitando um dispositivo no tratado de 1946 que permite a caça a pequenas quantidades de baleias para fins de pesquisa científica.
Segundo a WWF, o Japão já abateu 500 baleias este ano e agora pretende caçar outras 440 baleias minke no santuário da Antártida.
"É questão de reconhecer que o que acontece com as grandes baleias é um assunto que precisa ser decidido pela comunidade internacional, e não apenas pelo Japão", disse Cassandra Phillips, especialista da WWF nas baleias da Antártida.
"Jamais poderemos garantir o futuro seguro das baleias se alguns países continuarem a explorar brechas legais na Convenção sobre a Caça às Baleias para seus fins comerciais próprios."
A WWF acusou o Japão de comprar votos na IWC, em troca da reversão das moratórias globais sobre a caça às baleias. O país estaria oferecendo ajuda a países pobres em troca de votos na IWC, e já teria conseguido a adesão de Antígua e Barbuda, Dominica, Granada, Santa Lúcia, St. Vincent e as Grenadinas, Guiné e Ilhas Salomão.
Esses países, ao lado do Japão e da Noruega, se colocaram favoráveis à retomada da caça às baleias. A IWC tem 35 votos e as decisões precisam ser aprovadas pela maioria.
ONG acusa Japão de fraudar comissão para continuar caça às baleias
da Reutersem Genebra (Suíça)
Um importante grupo ambientalista criticou duramente o Japão por continuar a caçar baleias, acusou o país de comprar votos na Comissão Internacional de Caça às Baleias (IWC) e pediu ao governo em Tóquio que pare de dar apoio a indústria baleeira.
O Fundo Mundial para a Natureza (WWF, na sigla em inglês) disse que a maioria dos integrantes da IWC se opõe às caçadas supostamente científicas promovidas pelo Japão na Antártida e que o país, onde a carne de baleia é um alimento altamente valorizado, explora brechas num acordo mundial contra a caça às baleias.
Na quinta-feira o presidente Bill Clinton disse ao premiê japonês Yoshiro Mori, durante a cúpula da Apec em Brunei, que espera que o Japão reduza o número de baleias caçadas.
A frota japonesa parte hoje em sua 14ª caçada científica na Antártida, aproveitando um dispositivo no tratado de 1946 que permite a caça a pequenas quantidades de baleias para fins de pesquisa científica.
Segundo a WWF, o Japão já abateu 500 baleias este ano e agora pretende caçar outras 440 baleias minke no santuário da Antártida.
"É questão de reconhecer que o que acontece com as grandes baleias é um assunto que precisa ser decidido pela comunidade internacional, e não apenas pelo Japão", disse Cassandra Phillips, especialista da WWF nas baleias da Antártida.
"Jamais poderemos garantir o futuro seguro das baleias se alguns países continuarem a explorar brechas legais na Convenção sobre a Caça às Baleias para seus fins comerciais próprios."
A WWF acusou o Japão de comprar votos na IWC, em troca da reversão das moratórias globais sobre a caça às baleias. O país estaria oferecendo ajuda a países pobres em troca de votos na IWC, e já teria conseguido a adesão de Antígua e Barbuda, Dominica, Granada, Santa Lúcia, St. Vincent e as Grenadinas, Guiné e Ilhas Salomão.
Esses países, ao lado do Japão e da Noruega, se colocaram favoráveis à retomada da caça às baleias. A IWC tem 35 votos e as decisões precisam ser aprovadas pela maioria.
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