Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
16/03/2004 - 17h35

Cientistas estudam formas de prevenir pandemia global de gripe

Publicidade

da France Presse, em Genebra (Suíça)

Devido à recente epidemia de gripe das aves na Ásia, cientistas de todo o mundo iniciaram nesta terça-feira uma reunião de três dias na sede da OMS (Organização Mundial da Saúde) com vistas a impulsionar uma prevenção global contra a pandemia de gripe humana.

"Independentemente de como a atual situação evolua, precisamos estar melhor preparados para responder à próxima pandemia de influenza", disse Anarfi Asamoa-Baah, diretor-geral assistente da OMS, aos participantes do encontro.

O temor do surgimento de uma forma mais mortal e virulenta do vírus influenza humano aumentou desde que a gripe das aves rompeu a barreira das espécies para voltar a contaminar humanos na Ásia nos últimos meses, matando 23 pessoas, com o oitavo óbito anunciado pela Tailândia nesta terça-feira.

Estes casos foram transmitidos diretamente das aves para os seres humanos, mas a disseminação sem precedentes da gripe das aves em 10 países aumentou os riscos de que a cepa mortal pudesse sofrer mutações para se tornar uma forma que pudesse ser transmitida entre os humanos, segundo especialistas sanitários.

"Para entender a gravidade da situação atual precisamos de uma vigilância muito melhor tanto da doença humana quanto animal", afirmou Asamoa-Baah.

O oficial da OMS disse que medicamentos anti-retrovirais, que comprovaram ser eficazes tanto na prevenção quanto no tratamento, podem ser estocados, desde que a agência pudesse determinar a quantidade necessária.

Os especialistas também deverão determinar quais medidas são as mais eficazes para combater a pandemia ou pelo menos reduzi-la.

Asamoa-Baah disse que os indícios de que a cepa mais grave da gripe das aves foi encontrada em aves migratórias são "particularmente alarmantes".

Cientistas médicos concluíram no mês passado que a pandemia do vírus influenza, de 1918, que matou cerca de 20 milhões de pessoas em todo o mundo, possa ter se desenvolvido de um vírus aviário.
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página