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18/11/2000
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05h58
O ministro da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Sardenberg, disse estar "moderadamente otimista" em relação às negociações da COP-6 (Sexta Conferência das Partes) da Convenção do Clima, que acontece até o dia 24 deste mês em Haia (Holanda).
Traduzindo, o ministro -diplomata de carreira- parece não acreditar que o encontro vá impulsionar a esperada ratificação do Protocolo de Kyoto, tratado pelo qual os países desenvolvidos se comprometem a reduzir em ao menos 5% suas emissões de gases-estufa até 2012.
Para que o protocolo seja ratificado, é necessária a assinatura de 55 países que sejam responsáveis por no mínimo 55% das emissões mundiais de gás carbônico (CO2), o principal causador do aquecimento global (efeito estufa).
Sardenberg, que viajou ontem à Haia para participar das negociações, disse que não houve avanço nas conversações técnicas, iniciadas segunda-feira. A situação política dos EUA, que ainda nem tem presidente eleito, também complica o acordo.
"Os EUA respondem por um quarto das emissões de gás carbônico. Sem eles, o protocolo fica enfraquecido", disse o ministro.
Sardenberg espera, no entanto, que o MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) seja regulamentado e comece a funcionar "de forma preliminar" após a convenção de Haia.
"Esperamos que esse mercado comece a funcionar antes da ratificação do protocolo, para que ele também seja ratificado depois."
Pelo MDL, os países desenvolvidos podem cumprir seus compromissos de redução de emissões por meio de investimentos em projetos de desenvolvimento em países menos industrializados que economizem emissões.
Ministro se diz só um pouco otimista com negociações em Haia
CLAUDIO ANGELO, da Folha de S.PauloO ministro da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Sardenberg, disse estar "moderadamente otimista" em relação às negociações da COP-6 (Sexta Conferência das Partes) da Convenção do Clima, que acontece até o dia 24 deste mês em Haia (Holanda).
Traduzindo, o ministro -diplomata de carreira- parece não acreditar que o encontro vá impulsionar a esperada ratificação do Protocolo de Kyoto, tratado pelo qual os países desenvolvidos se comprometem a reduzir em ao menos 5% suas emissões de gases-estufa até 2012.
Para que o protocolo seja ratificado, é necessária a assinatura de 55 países que sejam responsáveis por no mínimo 55% das emissões mundiais de gás carbônico (CO2), o principal causador do aquecimento global (efeito estufa).
Sardenberg, que viajou ontem à Haia para participar das negociações, disse que não houve avanço nas conversações técnicas, iniciadas segunda-feira. A situação política dos EUA, que ainda nem tem presidente eleito, também complica o acordo.
"Os EUA respondem por um quarto das emissões de gás carbônico. Sem eles, o protocolo fica enfraquecido", disse o ministro.
Sardenberg espera, no entanto, que o MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) seja regulamentado e comece a funcionar "de forma preliminar" após a convenção de Haia.
"Esperamos que esse mercado comece a funcionar antes da ratificação do protocolo, para que ele também seja ratificado depois."
Pelo MDL, os países desenvolvidos podem cumprir seus compromissos de redução de emissões por meio de investimentos em projetos de desenvolvimento em países menos industrializados que economizem emissões.
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