Publicidade
Publicidade
05/04/2004
-
15h11
da Agência Lusa
Crianças que começam a ver televisão muito cedo têm uma propensão maior ao déficit de atenção na idade escolar, indica um novo estudo.
Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores do Hospital Pediátrico de Seattle, nos Estados Unidos, estudaram os hábitos de 1.345 crianças. O resultado foi que, a cada hora diária em frente à televisão, as crianças correm um risco 10% maior de enfrentarem problemas de atenção a partir dos sete anos de idade.
"Há numerosas razões para as crianças não verem televisão. Existem estudos que até associam esse passatempo à obesidade e à agressividade", afirmou Dimitri Christakis, um dos autores do artigo publicado na última edição da revista "Pediatrics".
Os pesquisadores entrevistaram os pais e perguntaram quanto tempo seus filhos passavam em frente à televisão. Depois pediram que classificassem o comportamento das crianças após os sete anos de idade.
Apesar de não haver dados sobre o diagnóstico para o déficit de atenção nestas crianças, os pais apontaram problemas de atenção em cerca de 10% delas --índice semelhante à prevalência da síndrome entre a população.
De acordo com os depoimentos dos pais, as crianças apresentavam dificuldade de concentração, comportamento impulsivo e ficavam confusas facilmente.
Segundo o artigo, 37% das crianças passavam uma a duas horas por dia em frente à televisão e 14%, três a quatro horas por dia.
De acordo com Christakis, o conteúdo dos programas é pouco relevante. O perigo vem das imagens excessivamente aceleradas, que podem alterar o desenvolvimento normal do cérebro.
"O cérebro das crianças se desenvolve muito rapidamente durante os primeiros três anos de vida", explicou Christakis. Segundo ele, a estimulação acelerada durante esta fase pode criar hábitos mentais prejudiciais.
Pesquisa associa televisão ao déficit de atenção em crianças
Publicidade
Crianças que começam a ver televisão muito cedo têm uma propensão maior ao déficit de atenção na idade escolar, indica um novo estudo.
Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores do Hospital Pediátrico de Seattle, nos Estados Unidos, estudaram os hábitos de 1.345 crianças. O resultado foi que, a cada hora diária em frente à televisão, as crianças correm um risco 10% maior de enfrentarem problemas de atenção a partir dos sete anos de idade.
"Há numerosas razões para as crianças não verem televisão. Existem estudos que até associam esse passatempo à obesidade e à agressividade", afirmou Dimitri Christakis, um dos autores do artigo publicado na última edição da revista "Pediatrics".
Os pesquisadores entrevistaram os pais e perguntaram quanto tempo seus filhos passavam em frente à televisão. Depois pediram que classificassem o comportamento das crianças após os sete anos de idade.
Apesar de não haver dados sobre o diagnóstico para o déficit de atenção nestas crianças, os pais apontaram problemas de atenção em cerca de 10% delas --índice semelhante à prevalência da síndrome entre a população.
De acordo com os depoimentos dos pais, as crianças apresentavam dificuldade de concentração, comportamento impulsivo e ficavam confusas facilmente.
Segundo o artigo, 37% das crianças passavam uma a duas horas por dia em frente à televisão e 14%, três a quatro horas por dia.
De acordo com Christakis, o conteúdo dos programas é pouco relevante. O perigo vem das imagens excessivamente aceleradas, que podem alterar o desenvolvimento normal do cérebro.
"O cérebro das crianças se desenvolve muito rapidamente durante os primeiros três anos de vida", explicou Christakis. Segundo ele, a estimulação acelerada durante esta fase pode criar hábitos mentais prejudiciais.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Gel contraceptivo masculino é aprovado em testes com macacos
- Sons irritantes de mastigação fazem parte do cérebro entrar em parafuso
- Continente perdido há milhões de anos é achado debaixo do Oceano Índico
- Por que é tão difícil definir o que é vida e o que são seres 'vivos'
- Conheça as histórias de mulheres de sucesso na Nasa
+ Comentadas
- Criatura em forma de saco e sem ânus poderia ser antepassado do homem
- Atritos entre governo estadual e Fapesp são antigos, dizem cientistas
+ EnviadasÍndice