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13/04/2004
-
10h30
da Folha Online
Um grupo de pesquisadores norte-americanos está trabalhando em um processo para converter estrume de porco em um tipo de petróleo bruto que pode ser refinado e usado para gerar eletricidade e aquecer casas.
De acordo com Yanhui Zhang, da Universidade de Illinois, ainda serão necessários muitos anos de pesquisa antes que o processo se torne viável economicamente. Mas os resultados preliminares indicam que os produtores de suínos poderão ser beneficiados.
"Definitivamente, há um potencial a longo prazo", disse Zhang. "Esta pesquisa faz mais sentido em termos de energia alternativa e renovável e é estratégica, pois pode reduzir nossa dependência ao petróleo estrangeiro", acrescentou.
O processo consiste em uma conversão termoquímica, semelhante a que ocorre na natureza. O estrume do porco é submetido ao calor intenso e alta pressão para quebrar suas estruturas moleculares e transformá-lo em óleo. A diferença é que o petróleo natural leva séculos para ser produzido, enquanto que, em laboratório, são necessários apenas 30 minutos.
Por enquanto, essa conversão só é possível em pequenas quantidades. Mas a equipe de Zhang deve realizar mais estudos para desenvolver um sistema contínuo para transformar grande quantidade de estrume e tornar o processo viável economicamente.
Segundo o pesquisador, é improvável que as grandes refinarias se interessem pelo produto. Mas, além de calor e eletricidade, a partir desse óleo será possível fazer plásticos, tintas ou até asfalto.
Com AP
Especial
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Cientistas convertem estrume de porco em tipo de petróleo
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Um grupo de pesquisadores norte-americanos está trabalhando em um processo para converter estrume de porco em um tipo de petróleo bruto que pode ser refinado e usado para gerar eletricidade e aquecer casas.
De acordo com Yanhui Zhang, da Universidade de Illinois, ainda serão necessários muitos anos de pesquisa antes que o processo se torne viável economicamente. Mas os resultados preliminares indicam que os produtores de suínos poderão ser beneficiados.
"Definitivamente, há um potencial a longo prazo", disse Zhang. "Esta pesquisa faz mais sentido em termos de energia alternativa e renovável e é estratégica, pois pode reduzir nossa dependência ao petróleo estrangeiro", acrescentou.
O processo consiste em uma conversão termoquímica, semelhante a que ocorre na natureza. O estrume do porco é submetido ao calor intenso e alta pressão para quebrar suas estruturas moleculares e transformá-lo em óleo. A diferença é que o petróleo natural leva séculos para ser produzido, enquanto que, em laboratório, são necessários apenas 30 minutos.
Por enquanto, essa conversão só é possível em pequenas quantidades. Mas a equipe de Zhang deve realizar mais estudos para desenvolver um sistema contínuo para transformar grande quantidade de estrume e tornar o processo viável economicamente.
Segundo o pesquisador, é improvável que as grandes refinarias se interessem pelo produto. Mas, além de calor e eletricidade, a partir desse óleo será possível fazer plásticos, tintas ou até asfalto.
Com AP
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