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13/04/2004
-
16h52
da Folha Online
A imagem de um segundo rosto foi identificada na parte traseira do Santo Sudário --a relíquia cristã que supostamente teria revestido o corpo de Jesus após a crucificação.
A descoberta foi feita por cientistas italianos e publicada pelo "Journal of Optics A: Pure and Applied Optics", uma publicação do Instituto de Física de Londres, no Reino Unido.
Desde 1532, quando o fogo danificou o Santo Sudário, sua parte traseira estava recoberta por um tecido costurado por freiras. Durante o processo de restauração, em 2002, este tecido foi removido. O manto, então, foi fotografado em detalhes por um sacerdote católico.
Quando se deparou com as fotos, o pesquisador Giulio Fanti, da Universidade de Pádua, teve a impressão de ter visto um rosto tênue. Por isso, trabalhou com técnicas digitais para reconstituir a imagem.
Segundo Fanti, não foi possível detectar o corpo inteiro, como na parte frontal do manto. Porém, é possível ver claramente o nariz, os olhos, o cabelo, a barba e o bigode.
Além disso, a imagem traseira ainda possui leves diferenças. No nariz, por exemplo, é possível visualizar ambas as narinas, ao contrário da imagem conhecida, em que a narina direita é menos evidente.
O pesquisador ainda contesta a idéia de que a descoberta reforçaria a tese de falsificação, já que a tinta poderia ter vazado para a parte de trás do manto.
De acordo com Fanti, as imagens estão grafadas apenas na extremidade das fibras e não há indício de tinta no meio do tecido. "É extremamente difícil fazer uma falsificação como esta", conclui Fanti.
Segundo rosto é identificado na parte de trás do Santo Sudário
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A imagem de um segundo rosto foi identificada na parte traseira do Santo Sudário --a relíquia cristã que supostamente teria revestido o corpo de Jesus após a crucificação.
A descoberta foi feita por cientistas italianos e publicada pelo "Journal of Optics A: Pure and Applied Optics", uma publicação do Instituto de Física de Londres, no Reino Unido.
Desde 1532, quando o fogo danificou o Santo Sudário, sua parte traseira estava recoberta por um tecido costurado por freiras. Durante o processo de restauração, em 2002, este tecido foi removido. O manto, então, foi fotografado em detalhes por um sacerdote católico.
Quando se deparou com as fotos, o pesquisador Giulio Fanti, da Universidade de Pádua, teve a impressão de ter visto um rosto tênue. Por isso, trabalhou com técnicas digitais para reconstituir a imagem.
Segundo Fanti, não foi possível detectar o corpo inteiro, como na parte frontal do manto. Porém, é possível ver claramente o nariz, os olhos, o cabelo, a barba e o bigode.
Além disso, a imagem traseira ainda possui leves diferenças. No nariz, por exemplo, é possível visualizar ambas as narinas, ao contrário da imagem conhecida, em que a narina direita é menos evidente.
O pesquisador ainda contesta a idéia de que a descoberta reforçaria a tese de falsificação, já que a tinta poderia ter vazado para a parte de trás do manto.
De acordo com Fanti, as imagens estão grafadas apenas na extremidade das fibras e não há indício de tinta no meio do tecido. "É extremamente difícil fazer uma falsificação como esta", conclui Fanti.
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