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21/11/2000
-
16h40
em Haia
O chefe do Programa do Meio Ambiente da ONU (Organização das Nações Unidas) criticou hoje as propostas de incluir a opção pela energia nuclear como medida para deter o aquecimento global.
"Estou absolutamente convencido de que isso (a energia nuclear) não deve ser incluído em nenhum tipo de acordo", disse Klaus Toepfer durante a cúpula sobre o clima que ocorre em Haia, na Holanda.
Os defensores da energia nuclear a apresentaram como uma alternativa viável, argumentando que os reatores nucleares são limpos e não produzem dióxido de carbono, o principal gás entre os que provocam o efeito estufa _responsável pelo aquecimento da Terra.
EUA e o Japão afirmaram que dariam apoio aos planos que permitissem o custeamento de projetos nucleares em países em desenvolvimento como parte dos esforços para conter a emissão de gases. Assim, eles poderiam obter créditos de emissão, que lhes permitiria contornar em parte os cortes de emissões em seu território.
Os ambientalistas atacaram essa opção, dizendo que a energia nuclear representa uma ameaça à segurança e criaria problemas a longo prazo, na forma de lixo radioativo.
A conferência busca elaborar um acordo que detalhe o Protocolo de Kyoto, assinado no Japão há três anos e que prevê a redução das emissões em 5,2% em relação aos dados de 1990.
ONU rejeita opção nuclear para deter aquecimento global
da Reutersem Haia
O chefe do Programa do Meio Ambiente da ONU (Organização das Nações Unidas) criticou hoje as propostas de incluir a opção pela energia nuclear como medida para deter o aquecimento global.
"Estou absolutamente convencido de que isso (a energia nuclear) não deve ser incluído em nenhum tipo de acordo", disse Klaus Toepfer durante a cúpula sobre o clima que ocorre em Haia, na Holanda.
Os defensores da energia nuclear a apresentaram como uma alternativa viável, argumentando que os reatores nucleares são limpos e não produzem dióxido de carbono, o principal gás entre os que provocam o efeito estufa _responsável pelo aquecimento da Terra.
EUA e o Japão afirmaram que dariam apoio aos planos que permitissem o custeamento de projetos nucleares em países em desenvolvimento como parte dos esforços para conter a emissão de gases. Assim, eles poderiam obter créditos de emissão, que lhes permitiria contornar em parte os cortes de emissões em seu território.
Os ambientalistas atacaram essa opção, dizendo que a energia nuclear representa uma ameaça à segurança e criaria problemas a longo prazo, na forma de lixo radioativo.
A conferência busca elaborar um acordo que detalhe o Protocolo de Kyoto, assinado no Japão há três anos e que prevê a redução das emissões em 5,2% em relação aos dados de 1990.
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