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21/11/2000
-
18h56
em Haia
Representantes da Arábia Saudita na Conferência da ONU sobre a Mudança do Clima, em Haia, afirmaram que o pacto mundial para a redução de emissão dos gases estufa pode arruinar a economia do Oriente Médio.
"Não podemos aceitar que os países industrializados transfiram o custo da redução de emissão de gases estufa para nosso países, ao adotarem políticas e medidas que reduzam a exportação do combustível fóssil da qual depende nossa economia", afirmou Ali al-Naimi, ministro da Energia saudita.
Ministros de 185 países tentam chegar a um acordo para colocar em prática o tratado assinado em Kyoto, em 1997, para iniciar o plano de redução dos gases que causam o aquecimento global, por meio do efeito estufa.
Em princípio, o pacto significaria uma redução de 5% das emissões - em sua maior parte vindas da queima de derivados do petróleo - com base no nível em que se encontravam em 1990.
Na avaliação dos países da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), o prejuízo do Oriente Médio com o plano pode ser de US$ 60 bilhões, mais de um terço do rendimento anual das exportações.
"Estamos surpresos com a intenção de alguns países de expandir o uso da energia nuclear para substituir o petróleo e o gás natural, enquanto fecham os olhos para os danos ambientais muito mais graves que ela causa", disse Al-Naimi.
A crítica também foi direcionada a países como Canadá e Japão, que querem ter o direito de emitir mais gás estufa em troca de investimentos em projetos de energia nuclear em países pobres.
A conferência de Haia também virou pretexto para mais reclamações contra a taxação do petróleo em países industrializados. Para Al-Naimi, algumas nações têm um comportamento "incoerente".
Ao final de seu discurso, o ministro saudita declarou apoio aos países pobres que exigem recursos dos ricos para combater secas e enchentes causadas pelo aquecimento global.
Arábia Saudita reclama de acordo para reduzir emissão de gases
da Reutersem Haia
Representantes da Arábia Saudita na Conferência da ONU sobre a Mudança do Clima, em Haia, afirmaram que o pacto mundial para a redução de emissão dos gases estufa pode arruinar a economia do Oriente Médio.
"Não podemos aceitar que os países industrializados transfiram o custo da redução de emissão de gases estufa para nosso países, ao adotarem políticas e medidas que reduzam a exportação do combustível fóssil da qual depende nossa economia", afirmou Ali al-Naimi, ministro da Energia saudita.
Ministros de 185 países tentam chegar a um acordo para colocar em prática o tratado assinado em Kyoto, em 1997, para iniciar o plano de redução dos gases que causam o aquecimento global, por meio do efeito estufa.
Em princípio, o pacto significaria uma redução de 5% das emissões - em sua maior parte vindas da queima de derivados do petróleo - com base no nível em que se encontravam em 1990.
Na avaliação dos países da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), o prejuízo do Oriente Médio com o plano pode ser de US$ 60 bilhões, mais de um terço do rendimento anual das exportações.
"Estamos surpresos com a intenção de alguns países de expandir o uso da energia nuclear para substituir o petróleo e o gás natural, enquanto fecham os olhos para os danos ambientais muito mais graves que ela causa", disse Al-Naimi.
A crítica também foi direcionada a países como Canadá e Japão, que querem ter o direito de emitir mais gás estufa em troca de investimentos em projetos de energia nuclear em países pobres.
A conferência de Haia também virou pretexto para mais reclamações contra a taxação do petróleo em países industrializados. Para Al-Naimi, algumas nações têm um comportamento "incoerente".
Ao final de seu discurso, o ministro saudita declarou apoio aos países pobres que exigem recursos dos ricos para combater secas e enchentes causadas pelo aquecimento global.
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