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23/06/2004
-
10h39
da France Presse, em Genebra (Suíça)
A OMS (Organização Mundial da Saúde) fez um alerta para os riscos da chamada medicina alternativa, cuja utilização tem crescido nos últimos anos.
De acordo com a OMS, muitas terapias alternativas --como a acupuntura ou o uso de plantas medicinais-- tiveram benefícios reconhecidos cientificamente. Porém, precisam ser tratadas com as mesmas precauções da medicina convencional.
Seja pela tradição ou pela falta de opções, até 80% das pessoas em países em desenvolvimento confiam na medicina tradicional nos primeiros estágios dos tratamentos.
Já em muitos países desenvolvidos, muitos pacientes recorrem a tratamentos alternativos porque pensam, equivocadamente, que são formas "naturais" e, portanto, seguras.
"O número de consumidores está aumentando tanto nos países desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento", afirma Zhang Xiaorui, coordenador da OMS para a medicina tradicional. "Eles não sabem como usá-las e é fácil cometer um erro", acrescentou.
Segundo estimativas, 65% da população se voltaram para os remédios das medicinas "tradicional, complementar ou alternativa", amplamente vendidos sem receita. Em função disto, a OMS informou ter apresentado a seus estados-membros novas regras sobre as informações que devem ser dadas aos pacientes.
Mais de 10 mil notificações sobre efeitos indesejáveis causados pela medicina alternativa foram reportados a um centro de vigilância da OMS na Suécia durante 20 anos e o número está aumentando, informa o vice-diretor-geral da OMS, Vladimir Lephakin.
"A suposição de que a medicina tradicional ou a chamada medicina natural é segura não está correta. Ao contrário, há complicações sérias, reações adversas", alerta.
Estudos mostraram casos de problemas nos pulmões ou no tórax causados por acupunturistas desqualificados ou relatos de paralisia causada por charlatões.
Os pacientes também costumam não informar seus médicos sobre os tratamentos alternativos que estão seguindo, quando buscam ajuda para outra doença, causando complicações.
A OMS relatou casos de hemorragia durante cirurgias realizadas em pessoas que ingeriram o medicamento Gingko Biloba, que teve reconhecidas suas propriedades no tratamento de problemas de circulação.
A hemorragia poderia ter sido facilmente controlada se os médicos soubessem que os pacientes estavam tomando esse remédio natural, explica a OMS.
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OMS pede cautela em uso de medicina alternativa
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A OMS (Organização Mundial da Saúde) fez um alerta para os riscos da chamada medicina alternativa, cuja utilização tem crescido nos últimos anos.
De acordo com a OMS, muitas terapias alternativas --como a acupuntura ou o uso de plantas medicinais-- tiveram benefícios reconhecidos cientificamente. Porém, precisam ser tratadas com as mesmas precauções da medicina convencional.
Seja pela tradição ou pela falta de opções, até 80% das pessoas em países em desenvolvimento confiam na medicina tradicional nos primeiros estágios dos tratamentos.
Já em muitos países desenvolvidos, muitos pacientes recorrem a tratamentos alternativos porque pensam, equivocadamente, que são formas "naturais" e, portanto, seguras.
"O número de consumidores está aumentando tanto nos países desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento", afirma Zhang Xiaorui, coordenador da OMS para a medicina tradicional. "Eles não sabem como usá-las e é fácil cometer um erro", acrescentou.
Segundo estimativas, 65% da população se voltaram para os remédios das medicinas "tradicional, complementar ou alternativa", amplamente vendidos sem receita. Em função disto, a OMS informou ter apresentado a seus estados-membros novas regras sobre as informações que devem ser dadas aos pacientes.
Mais de 10 mil notificações sobre efeitos indesejáveis causados pela medicina alternativa foram reportados a um centro de vigilância da OMS na Suécia durante 20 anos e o número está aumentando, informa o vice-diretor-geral da OMS, Vladimir Lephakin.
"A suposição de que a medicina tradicional ou a chamada medicina natural é segura não está correta. Ao contrário, há complicações sérias, reações adversas", alerta.
Estudos mostraram casos de problemas nos pulmões ou no tórax causados por acupunturistas desqualificados ou relatos de paralisia causada por charlatões.
Os pacientes também costumam não informar seus médicos sobre os tratamentos alternativos que estão seguindo, quando buscam ajuda para outra doença, causando complicações.
A OMS relatou casos de hemorragia durante cirurgias realizadas em pessoas que ingeriram o medicamento Gingko Biloba, que teve reconhecidas suas propriedades no tratamento de problemas de circulação.
A hemorragia poderia ter sido facilmente controlada se os médicos soubessem que os pacientes estavam tomando esse remédio natural, explica a OMS.
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