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12/07/2004
-
15h41
da Folha Online
A sonda Cassini foi atingida por uma tempestade de poeira antes de entrar em órbita de Saturno em 30 de junho, revelaram cientistas da Nasa (agência espacial norte-americana) que gravaram o "som" do impacto.
Antes de entrar em órbita do gigante gasoso, a sonda teve que passar por um vão entre os anéis, fugindo, assim, de grandes pedaços de gelo e rochas que poderiam colocar fim à missão. O vão, entretanto, não estava totalmente vazio.
De acordo com a Nasa, Cassini foi salpicada por pedaços microscópicos de poeira que bateram contra ela a uma velocidade de 20 km/s. No ápice desta tempestade de pó, até 680 partículas por segundo atingiram a sonda.
A energia liberada neste impacto foi capturada pelo Instrumento Científico de Onda de Plasma e de Rádio e convertida em som pelos cientistas.
O arquivo pode ser acessado no site da Nasa por quem usa o programa Quicktime Player.
"Quando cruzamos o plano dos anéis, contamos aproximadamente 100 mil colisões de partículas em menos de cinco minutos", revela Don Gurnett, pesquisador da Universidade de Iowa que faz parte da equipe da sonda Cassini.
Segundo Gurnett, as partículas não causaram nenhum dano aparente à sonda.
A missão Cassini-Huygens é um projeto conjunto entre as agências espaciais norte-americana, européia e italiana que custou US$ 3,3 bilhões.
Durante os quatro anos de funcionamento --em que completará 76 órbitas em torno do gigante gasoso-- Cassini deve coletar importantes dados sobre o planeta, seus anéis e suas 31 luas conhecidas.
Com agências internacionais
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre a missão Cassini-Huygens
Sonda Cassini enfrentou "tempestade" de poeira entre anéis de Saturno
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A sonda Cassini foi atingida por uma tempestade de poeira antes de entrar em órbita de Saturno em 30 de junho, revelaram cientistas da Nasa (agência espacial norte-americana) que gravaram o "som" do impacto.
Antes de entrar em órbita do gigante gasoso, a sonda teve que passar por um vão entre os anéis, fugindo, assim, de grandes pedaços de gelo e rochas que poderiam colocar fim à missão. O vão, entretanto, não estava totalmente vazio.
De acordo com a Nasa, Cassini foi salpicada por pedaços microscópicos de poeira que bateram contra ela a uma velocidade de 20 km/s. No ápice desta tempestade de pó, até 680 partículas por segundo atingiram a sonda.
A energia liberada neste impacto foi capturada pelo Instrumento Científico de Onda de Plasma e de Rádio e convertida em som pelos cientistas.
O arquivo pode ser acessado no site da Nasa por quem usa o programa Quicktime Player.
"Quando cruzamos o plano dos anéis, contamos aproximadamente 100 mil colisões de partículas em menos de cinco minutos", revela Don Gurnett, pesquisador da Universidade de Iowa que faz parte da equipe da sonda Cassini.
Segundo Gurnett, as partículas não causaram nenhum dano aparente à sonda.
A missão Cassini-Huygens é um projeto conjunto entre as agências espaciais norte-americana, européia e italiana que custou US$ 3,3 bilhões.
Durante os quatro anos de funcionamento --em que completará 76 órbitas em torno do gigante gasoso-- Cassini deve coletar importantes dados sobre o planeta, seus anéis e suas 31 luas conhecidas.
Com agências internacionais
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