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19/07/2004
-
14h08
da Folha Online
A CIB (Comissão Internacional da Baleia) abriu hoje sua 56ª reunião anual em Sorrento, na Itália, com a divulgação de um relatório em que elogia a política brasileira de proteção aos cetáceos e recomenda que o Banco dos Abrolhos receba proteção permanente contra atividades de extração de petróleo.
O Grupo de Trabalho sobre Problemas Ambientais da CIB analisou as medidas tomadas pelo Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para restringir a poluição acústica ocasionada pela prospecção sísmica --forte disparo sonoro que tem como objetivo localizar novas reservas de petróleo-- em particular nas áreas de concentração de baleias, golfinhos e peixes-boi em águas brasileiras.
A Comissão aprovou relatório em que "entusiasticamente aplaude o caso único do governo brasileiro, por proteger habitats críticos para mamíferos marinhos da poluição acústica", e por ter excluído o Banco dos Abrolhos das atividades petrolíferas.
Abrolhos é considerado o mais importante local de concentração para as baleias jubarte no Atlântico Sul e centro de biodiversidade marinha de importância global.
A CIB também "recomenda enfaticamente que a proteção atual concedida ao Banco dos Abrolhos pelo Brasil se torne permanente, por sua importância para as baleias jubarte".
Amanhã, a delegação brasileira, chefiada pela diplomata Maria Tereza Mesquita e pelo diretor de Fauna e Recursos Pesqueiros do Ibama, Rômulo Mello, defenderá a proposta brasileira de criação do Santuário de Baleias do Atlântico Sul.
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre a CIB
Relatório da CIB elogia ações do Brasil para proteger cetáceos
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A CIB (Comissão Internacional da Baleia) abriu hoje sua 56ª reunião anual em Sorrento, na Itália, com a divulgação de um relatório em que elogia a política brasileira de proteção aos cetáceos e recomenda que o Banco dos Abrolhos receba proteção permanente contra atividades de extração de petróleo.
O Grupo de Trabalho sobre Problemas Ambientais da CIB analisou as medidas tomadas pelo Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para restringir a poluição acústica ocasionada pela prospecção sísmica --forte disparo sonoro que tem como objetivo localizar novas reservas de petróleo-- em particular nas áreas de concentração de baleias, golfinhos e peixes-boi em águas brasileiras.
A Comissão aprovou relatório em que "entusiasticamente aplaude o caso único do governo brasileiro, por proteger habitats críticos para mamíferos marinhos da poluição acústica", e por ter excluído o Banco dos Abrolhos das atividades petrolíferas.
Abrolhos é considerado o mais importante local de concentração para as baleias jubarte no Atlântico Sul e centro de biodiversidade marinha de importância global.
A CIB também "recomenda enfaticamente que a proteção atual concedida ao Banco dos Abrolhos pelo Brasil se torne permanente, por sua importância para as baleias jubarte".
Amanhã, a delegação brasileira, chefiada pela diplomata Maria Tereza Mesquita e pelo diretor de Fauna e Recursos Pesqueiros do Ibama, Rômulo Mello, defenderá a proposta brasileira de criação do Santuário de Baleias do Atlântico Sul.
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