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23/11/2000
-
13h40
no Rio de Janeiro
Um relatório da OMS (Organização Mundial de Saúde) afirmou que o problema mundial de saneamento básico e acesso à água potável pode ser resolvido em 25 anos, com gastos de US$ 7 bilhões.
A meta da OMS é reduzir pela metade o número de pessoas sem acesso a água saneada no mundo até 2015, para obter como consequência direta a queda no número de mortes decorrentes de doenças transmissíveis pela água.
O objetivo foi anunciado nesta quarta-feira (22), no Rio de Janeiro, no lançamento de um relatório mundial sobre o problema.
"US$ 7 bilhões é muito dinheiro, mas é menos de um décimo do que a Europa gasta em consumo de álcool anualmente. É também metade do que os EUA gastam em ração para animais de estimação", afirmou Richard Jolly, presidente do WSSCC (Conselho Colaborativo para o Suprimento de Água e Saneamento, sigla em inglês).
O relatório, feito em conjunto pela ONU, OMS, Unicef e o WSSCC, calcula que 1,1 bilhão de pessoas no mundo não têm suprimento de água adequado e 2,4 bilhões não têm saneamento básico.
Mais da metade da população se acesso a essas necessidades estão na Ásia e na África. Essas pessoas representam entre 1/6 e 2/5 da população mundial.
"Para atingir a meta com água potável será necessário elevar os investimento atuais em 30% no mundo, e dobrar os gastos com saneamento nos próximos 15 anos", afirma José Hueb, coordenador da OMS no relatório.
Segundo a organização, as doenças que mais afetam a população sem acesso ao saneamento são a diarréia, os vermes intestinais e a cegueira por tracoma (conjuntivite contagiosa). Todo ano, 2,2 milhões de pessoas morrem de diarréia.
Solução para saneamento e água limpa no mundo custa US$ 7 bi
da Reutersno Rio de Janeiro
Um relatório da OMS (Organização Mundial de Saúde) afirmou que o problema mundial de saneamento básico e acesso à água potável pode ser resolvido em 25 anos, com gastos de US$ 7 bilhões.
A meta da OMS é reduzir pela metade o número de pessoas sem acesso a água saneada no mundo até 2015, para obter como consequência direta a queda no número de mortes decorrentes de doenças transmissíveis pela água.
O objetivo foi anunciado nesta quarta-feira (22), no Rio de Janeiro, no lançamento de um relatório mundial sobre o problema.
"US$ 7 bilhões é muito dinheiro, mas é menos de um décimo do que a Europa gasta em consumo de álcool anualmente. É também metade do que os EUA gastam em ração para animais de estimação", afirmou Richard Jolly, presidente do WSSCC (Conselho Colaborativo para o Suprimento de Água e Saneamento, sigla em inglês).
O relatório, feito em conjunto pela ONU, OMS, Unicef e o WSSCC, calcula que 1,1 bilhão de pessoas no mundo não têm suprimento de água adequado e 2,4 bilhões não têm saneamento básico.
Mais da metade da população se acesso a essas necessidades estão na Ásia e na África. Essas pessoas representam entre 1/6 e 2/5 da população mundial.
"Para atingir a meta com água potável será necessário elevar os investimento atuais em 30% no mundo, e dobrar os gastos com saneamento nos próximos 15 anos", afirma José Hueb, coordenador da OMS no relatório.
Segundo a organização, as doenças que mais afetam a população sem acesso ao saneamento são a diarréia, os vermes intestinais e a cegueira por tracoma (conjuntivite contagiosa). Todo ano, 2,2 milhões de pessoas morrem de diarréia.
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