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26/07/2004
-
12h21
da Agência Lusa
Certos alimentos transgênicos, resistentes aos ataques de insetos, têm "um duplo efeito benéfico" sobre a saúde, reduzindo a exposição do consumidor aos inseticidas, refere um estudo da AFSSA (Agência Francesa de Segurança Sanitária dos Alimentos) divulgado hoje.
"A introdução de novas variedades resistentes a ataques de insetos permite diminuir consideravelmente a quantidade de inseticida, em particular no cultivo de algodão", afirmou a AFSSA num estudo dedicado aos transgênicos publicado pelo jornal francês "Le Fígaro".
O documento, intitulado "Transgênicos e alimentação. Podem identificar e avaliar benefícios para a saúde?", examina vários cultivos transgênicos, como a resistência do milho e do algodão aos insetos, a tolerância da beterraba a herbicidas ou o arroz enriquecido com a vitamina A.
O estudo refere que "nos Estados Unidos, segundo números de 2001, cerca de 2.000 toneladas de inseticidas foram substituídas por outros produtos compostos pelo gene Bt (resistente aos insetos), nas plantações de milho e algodão".
Nos países em desenvolvimento a introdução do algodão Bt implica um menor recurso a inseticidas, com menos implicações para o meio ambiente e "para a saúde dos que trabalham com esses produtos", acrescenta ainda o comunicado.
Os autores do estudo tomam uma posição muito clara quanto ao debate realizado na França sobre a autorização para a realização de testes com transgênicos e sublinham que "não se pode atribuir nenhum problema sanitário específico a um organismo geneticamente modificado posto no mercado, seja em relação à sua toxidade ou à possibilidade de provocar alergia".
No entanto, admitem que "isso não exclui a hipótese de poder haver um risco que, por enquanto, não pode ser identificado nem quantificado".
A AFSSA reconhece que a primeira geração de transgênicos foi concebida com fins econômicos, mas a segunda geração apresenta mais vantagens em termos sanitários como, por exemplo, o menor impacto negativo dos cultivos sobre o meio ambiente.
O estudo da AFSSA vai na mesma direção do parecer da Academia de Ciências e de Medicina de França, que em 2002 considerava que os benefícios derivados dos transgênicos eram superiores aos seus eventuais riscos.
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Estudo tenta determinar efeitos benéficos dos transgênicos
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Certos alimentos transgênicos, resistentes aos ataques de insetos, têm "um duplo efeito benéfico" sobre a saúde, reduzindo a exposição do consumidor aos inseticidas, refere um estudo da AFSSA (Agência Francesa de Segurança Sanitária dos Alimentos) divulgado hoje.
"A introdução de novas variedades resistentes a ataques de insetos permite diminuir consideravelmente a quantidade de inseticida, em particular no cultivo de algodão", afirmou a AFSSA num estudo dedicado aos transgênicos publicado pelo jornal francês "Le Fígaro".
O documento, intitulado "Transgênicos e alimentação. Podem identificar e avaliar benefícios para a saúde?", examina vários cultivos transgênicos, como a resistência do milho e do algodão aos insetos, a tolerância da beterraba a herbicidas ou o arroz enriquecido com a vitamina A.
O estudo refere que "nos Estados Unidos, segundo números de 2001, cerca de 2.000 toneladas de inseticidas foram substituídas por outros produtos compostos pelo gene Bt (resistente aos insetos), nas plantações de milho e algodão".
Nos países em desenvolvimento a introdução do algodão Bt implica um menor recurso a inseticidas, com menos implicações para o meio ambiente e "para a saúde dos que trabalham com esses produtos", acrescenta ainda o comunicado.
Os autores do estudo tomam uma posição muito clara quanto ao debate realizado na França sobre a autorização para a realização de testes com transgênicos e sublinham que "não se pode atribuir nenhum problema sanitário específico a um organismo geneticamente modificado posto no mercado, seja em relação à sua toxidade ou à possibilidade de provocar alergia".
No entanto, admitem que "isso não exclui a hipótese de poder haver um risco que, por enquanto, não pode ser identificado nem quantificado".
A AFSSA reconhece que a primeira geração de transgênicos foi concebida com fins econômicos, mas a segunda geração apresenta mais vantagens em termos sanitários como, por exemplo, o menor impacto negativo dos cultivos sobre o meio ambiente.
O estudo da AFSSA vai na mesma direção do parecer da Academia de Ciências e de Medicina de França, que em 2002 considerava que os benefícios derivados dos transgênicos eram superiores aos seus eventuais riscos.
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