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16/08/2004
-
11h17
da Agência Lusa
Uma equipe de cientistas suíços trabalha no cultivo de bactérias que poderão revolucionar tanto a medicina como a indústria do plástico.
Cerca de uma centena de bactérias --incluindo a que é conhecida com o nome científico de Pseudomonas putida-- devora toda uma série de produtos tóxicos para o homem como o fenol, o tolueno e outros derivados de hidrocarbonetos.
Durante o processo de digestão, essas bactérias produzem uma substância mais valiosa para os cientistas do que o petróleo --trata-se do biopolímero PHA, cujos terrenos de aplicação são enormes.
"As bactérias funcionam como os seres humanos", comentou a cientista Helene Felber, do Instituto Federal de Pesquisa de Materiais de Sankt Gallen, na Suíça. "Tal como nós transformamos em gordura o carbono que consumimos em excesso, esses microrganismos o transformam em PHA."
Matéria-prima
Graças a essas bactérias, os cientistas conseguiram três tipos de biopolímeros PHA, uma matéria-prima a partir da qual se poderia fabricar desde material para embalagens e colas, até substitutos da epiderme, válvulas cardíacas e artérias.
Segundo Bernard Witholt, do Instituto de Biotecnologia da Escola Superior de Tecnologia de Zurique, em 30 ou 40 anos será possível substituir progressivamente o petróleo pelas bactérias produtoras de material plástico.
Depois de ter estudado com cientistas do Instituto Federal Suíço de Proteção de Águas o metabolismo dos micróbios produtores de PHA, Witholt e está convencido do grande potencial desses microrganismos como devoradores de todo o tipo de matérias tóxicas em benefício do ambiente.
No entanto, segundo o especialista, é preciso separar muito bem os dois processos: "a descontaminação e a produção de PHA pelas bactérias requerem processos biotecnológicos muito diferentes".
O maior potencial está na indústria química tradicional: para o ano 2010, cerca de 60% dos produtos da química fina poderiam ser produzidos com a ajuda destes microrganismos, o que corresponderia a um valor de mercado de € 230 milhões, de acordo com uma estimativa de peritos da Technical Insights.
Especial
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Bactéria vira alternativa ao petróleo para produzir plástico
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Uma equipe de cientistas suíços trabalha no cultivo de bactérias que poderão revolucionar tanto a medicina como a indústria do plástico.
Cerca de uma centena de bactérias --incluindo a que é conhecida com o nome científico de Pseudomonas putida-- devora toda uma série de produtos tóxicos para o homem como o fenol, o tolueno e outros derivados de hidrocarbonetos.
Durante o processo de digestão, essas bactérias produzem uma substância mais valiosa para os cientistas do que o petróleo --trata-se do biopolímero PHA, cujos terrenos de aplicação são enormes.
"As bactérias funcionam como os seres humanos", comentou a cientista Helene Felber, do Instituto Federal de Pesquisa de Materiais de Sankt Gallen, na Suíça. "Tal como nós transformamos em gordura o carbono que consumimos em excesso, esses microrganismos o transformam em PHA."
Matéria-prima
Graças a essas bactérias, os cientistas conseguiram três tipos de biopolímeros PHA, uma matéria-prima a partir da qual se poderia fabricar desde material para embalagens e colas, até substitutos da epiderme, válvulas cardíacas e artérias.
Segundo Bernard Witholt, do Instituto de Biotecnologia da Escola Superior de Tecnologia de Zurique, em 30 ou 40 anos será possível substituir progressivamente o petróleo pelas bactérias produtoras de material plástico.
Depois de ter estudado com cientistas do Instituto Federal Suíço de Proteção de Águas o metabolismo dos micróbios produtores de PHA, Witholt e está convencido do grande potencial desses microrganismos como devoradores de todo o tipo de matérias tóxicas em benefício do ambiente.
No entanto, segundo o especialista, é preciso separar muito bem os dois processos: "a descontaminação e a produção de PHA pelas bactérias requerem processos biotecnológicos muito diferentes".
O maior potencial está na indústria química tradicional: para o ano 2010, cerca de 60% dos produtos da química fina poderiam ser produzidos com a ajuda destes microrganismos, o que corresponderia a um valor de mercado de € 230 milhões, de acordo com uma estimativa de peritos da Technical Insights.
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