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06/09/2004
-
11h04
da Agência Lusa
Uma equipe suíça de produziu um novo conversor catalítico que recorre à uréia para eliminar parte da poluição causada pelas fumaças tóxicas de motores a diesel, anunciou hoje o PSI (Instituto Paul Scherrer).
Apesar de serem considerados menos poluentes que os motores de gasolina, os motores a diesel são prejudiciais porque produzem óxidos de nitrogénio, tidos como um fator de agravamento nos níveis de ozônio na atmosfera, especialmente no verão.
Combater esses óxidos tem sido impossível com os conversores existentes. Por isso o time suíço tentou usar outro componente baseado em nitrogênio, no caso a uréia, produto da urina, para transformar os óxidos.
"O nosso método recorre à uréia, um produto já usado como fertilizante, e os resultados foram positivos", disse Oliver Kroecher, responsável da equipe de investigadores.
Kroecher explicou que o método é especialmente eficaz --a uréia é introduzida como um "spray" fino, acabando por se transformar em amoníaco, que, ao reagir com os óxidos, os transforma em nitrogênio e água.
Este método mais vagaroso é acelerado através de um conversor catalítico, desenvolvido pela equipe do instituto suíço com base em técnicas conhecidas há várias décadas.
"Já se aplica esta técnica a motores a diesel há 20 anos. Nós aplicamos um produto diferente", explicou.
A nova tecnologia usa materiais mais baratos do que os conversores "normais", que recorrem a platina para funcionar, sendo especialmente eficiente por conseguir reduzir até 90% dos óxidos produzidos.
Numa primeira fase a tecnologia será aplicada apenas a motores diesel de grande dimensão, já que os de pequenos veículos podem não atingir a temperatura necessária.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre motores a diesel
Cientistas usam uréia para filtrar fumaça de diesel
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Uma equipe suíça de produziu um novo conversor catalítico que recorre à uréia para eliminar parte da poluição causada pelas fumaças tóxicas de motores a diesel, anunciou hoje o PSI (Instituto Paul Scherrer).
Apesar de serem considerados menos poluentes que os motores de gasolina, os motores a diesel são prejudiciais porque produzem óxidos de nitrogénio, tidos como um fator de agravamento nos níveis de ozônio na atmosfera, especialmente no verão.
Combater esses óxidos tem sido impossível com os conversores existentes. Por isso o time suíço tentou usar outro componente baseado em nitrogênio, no caso a uréia, produto da urina, para transformar os óxidos.
"O nosso método recorre à uréia, um produto já usado como fertilizante, e os resultados foram positivos", disse Oliver Kroecher, responsável da equipe de investigadores.
Kroecher explicou que o método é especialmente eficaz --a uréia é introduzida como um "spray" fino, acabando por se transformar em amoníaco, que, ao reagir com os óxidos, os transforma em nitrogênio e água.
Este método mais vagaroso é acelerado através de um conversor catalítico, desenvolvido pela equipe do instituto suíço com base em técnicas conhecidas há várias décadas.
"Já se aplica esta técnica a motores a diesel há 20 anos. Nós aplicamos um produto diferente", explicou.
A nova tecnologia usa materiais mais baratos do que os conversores "normais", que recorrem a platina para funcionar, sendo especialmente eficiente por conseguir reduzir até 90% dos óxidos produzidos.
Numa primeira fase a tecnologia será aplicada apenas a motores diesel de grande dimensão, já que os de pequenos veículos podem não atingir a temperatura necessária.
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